Nesta terça-feira, 16, a Petrobras anunciou sua nova política de preço, assim como a redução de 12% no preço da gasolina, ou seja, R$ 0,40 a menos a cada litro. Vale lembrar que essa redução não é repassada de imediato ao consumidor. Contudo, a expectativa é que nos próximos dias, o preço do combustível nas bombas tenha uma queda de até 8% (R$ 0,44). Na prática, o litro passará dos atuais R$ 5,49 para R$ 5,05, segundo levantamento da ANP.
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A empresa de economia mista também anunciou uma queda de 12,8% no valor do diesel, além de uma baixa de 21,3% no valor do GLP (botijão de 13kg). Neste caso, o gás de cozinha deve ficar até R$ 8,97 mais barato para as refinarias. Na prática, ao consumidor final, espera-se que o botijão de gás recue até 15%, passando de R$ 108,84 para R$ 92,50, em média.
Inflação
Com essas medidas, também deve ocorrer um alívio no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ao que tudo indica, a inflação oficial será de 0,3% em maio e 0,3% em junho. Entretanto, a novidade pode acabar em julho, uma vez que está previsto para o período o reajuste das alíquotas de ICMS sobre a gasolina e etanol anidro.
Neste cenário, vale lembrar que, embora o GLP terá uma redução maior (até 15%), o impacto dele no orçamento familiar é de apenas 1,3%. Isso significa que, na prática, o IPCA dos próximos 30 dias será impacto em 0,17% pelo gás de cozinha.
O mesmo raciocínio vale para a gasolina, a diferença é que o impacto do combustível é maior, uma vez que ele compromete cerca de 5% do orçamento familiar. Com a redução de 12,6% para as refinarias e uma queda de 8% para o consumidor final, o impacto da gasolina no IPCA será de 0,4%.
Política de preços
A nova política de preços da Petrobras deixa de ter o preço de paridade de importação (PPI) como única base para cálculo de reajustes. Anteriormente, a medida atrelava os valores dos combustíveis aos do mercado internacional de petróleo e vigorava desde 2016. Desde então, a definição previa a possibilidade de reajustes diários no valor dos combustíveis.