Uma mudança nas regras brasileiras pode fazer a gasolina, em breve, ficar mais barata no Brasil. Isso porque o Ministério de Minas e Energia está considerando a possibilidade de mudanças na composição da gasolina no país.
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Atualmente, a gasolina brasileira contém 27,5% de álcool e o objetivo é aumentar esse percentual para 30%. A mudança seria gradual e teria como principal consequência a redução do custo do produto para o público final, além de diminuir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e a quantidade de importações de gasolina.
O Ministro Alexandre Silveira anunciou a proposta durante a 6ª edição da Abertura da Safra Mineira de Cana de Açúcar, em Uberaba (MG). Ele afirmou que uma comissão será criada para analisar a questão antes que a proposta possa ser discutida na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que ainda não tem data marcada. O CNPE possui 16 ministérios responsáveis pela política energética do governo federal.
Mudanças na composição da gasolina serão discutidas com o setor automotivo
Representantes do setor automotivo farão parte das discussões sobre o tema e precisarão “aprovar” a adição de mais 2,5% de álcool na gasolina desde que sejam compatíveis com os motores automotivos atuais, sobretudo os movidos somente a gasolina.
Além da proposta de adição de mais álcool na gasolina, o Ministério de Minas e Energia também anunciou a criação do Programa Combustível do Futuro. O objetivo é impulsionar a fabricação de veículos movidos a motores híbridos-flex, utilizado apenas pela Toyota atualmente. Espera-se que outras fabricantes invistam em veículos com essas características em um futuro próximo.
Caso a mudança na composição da gasolina seja aprovada, ela será feita gradualmente nos próximos anos. A medida terá impacto direto no bolso do consumidor final, que deve sentir uma redução no preço da gasolina.
Outro ganho será diminuir a emissão de gases de efeito estufa e a quantidade de importações de gasolina, o que pode ser positivo para o meio ambiente e para a economia brasileira.