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O mistério por trás da seita do jejum que levou 89 pessoas à morte no Quênia

Religioso do Quênia promoveu jejum coletivo com a promessa de que os participantes poderiam conhecer Jesus, mas o resultado foi a morte de 89 pessoas.



Ao redor do mundo, muitos líderes religiosos acabam se envolvendo em polêmicas, como aconteceu com Makenzie Nthenge, do Quênia. No último domingo deste mês, no dia 23, a polícia local iniciou as investigações. Nesse processo, várias denúncias envolvendo o queniano líder de uma igreja, levaram a descobertas. Infelizmente, parte dos seus seguidores morreu ao realizar um jejum. 

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Jejum que levou à morte no Quênia é investigado 

Depois que 11 pessoas deram entrada no hospital porque se recusaram a se alimentar, as atividades da Igreja Internacional das Boas Novas foram avaliadas. A partir dessa investigação, estima-se que 89 membros já morreram. Mas podem haver mais.

Os corpos foram localizados na região de Malindi, ao leste do Quênia, que vive um crescimento de igrejas cristãs alternativas. Os hábitos cultivados nesses centros espirituais variam bastante e são similares aos de uma seita.  

Quem é Makenzie Nthenge e os seus seguidores 

Makenzie Nthenge se auto intitula líder religioso e um mensageiro de Deus, que leva a palavra de Jesus Cristo aos fiéis. No entanto, sua postura rígida e conselhos extremos têm atraído a crítica do governo e alguns cidadãos quenianos. 

Há alguns anos, ele vem estimulando seus seguidores a fazer um jejum em nome de Jesus. As práticas místicas que reúnem saberes da cultura do país, consistiam em ficar dias sem alimento e até mesmo água. 

Mulheres e crianças de todas as idades chegavam ao Pronto Socorro desidratadas e com tontura, porque não comiam. Portanto, as autoridades consideraram que essas ações religiosas podem ser consideradas abusivas. 

O líder religioso está preso e continua estimulando seus rituais 

Por enquanto, Nthenge permanece preso e afirma que está seguindo o jejum espiritual e aconselha as pessoas a fazerem o mesmo. Contudo, os médicos contradizem essa informação, afirmando que essa atitude leva à morte. 

Em março, duas crianças que participavam da seita vieram a falecer por desnutrição. Apesar de ter ficado na cadeia durante alguns dias, sua fiança de 100.000 xelins quenianos (R$ 3,7 mil) foi paga e ele foi solto. 




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