O que está por trás do declínio de um dos maiores impérios da Alemanha

Saiba qual foi a sucessão de fatores que levou ao fracasso de um dos negócios mais lucrativos do mundo inteiro.



A história da família Viessmann é uma das mais fascinantes e trágicas da indústria alemã. Por décadas, a empresa fundada por Karl Viessmann e seus irmãos em 1917 prosperou no mercado de aquecedores e caldeiras, tornando-se um dos negócios familiares mais lucrativos do mundo. No entanto, a partir da primeira década do século XXI, a companhia começou a enfrentar uma série de desafios que a levaram ao declínio.

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A crise financeira 

O primeiro grande obstáculo enfrentado pela Viessmann foi a crise financeira de 2008, que afetou consideravelmente a demanda por seus produtos na Europa. Além disso, a crescente competição com empresas chinesas e de outros países emergentes começou a ameaçar a posição de liderança da companhia no mercado global.

Investimento 

A Viessmann tentou se adaptar a essas mudanças, investindo em novas tecnologias e ampliando sua presença em mercados emergentes como a Índia e a América Latina. Porém, esses esforços não foram suficientes para reverter a tendência de queda nas vendas e no faturamento.

Gestão de negócios falhou

Outro fator que contribuiu para o declive da Viessmann foi a falta de sucessão adequada na gestão da empresa. A companhia continuou a ser controlada pelos membros da família Viessmann, mas os sucessores designados não foram capazes de manter o mesmo nível de liderança e inovação que havia sido estabelecido pelos fundadores da empresa.

Viessmann vende seu negócio

Finalmente, em 2020, a Viessmann foi vendida para a Carrier Global (CARR), um conglomerado chinês por um valor significativamente menor do que o seu pico de mercado, garantido assim a sobrevivência da empresa e a preservação de empregos.

O padrão das famílias mais ricas do mundo

Contudo, a família não deve deixar o mercado por conta dessa venda, isso porque os Viessmann já entenderam uma maneira de diversificar sua riqueza depois de uma grande liquidez, que é o padrão das famílias mais ricas do mundo.

Com essa transação, a família recebeu aproximadamente US$ 10,5 bilhões e mais US$2,7 bilhões de participação na empresa compradora, deixando assim a família com o dobro do patrimônio de um ano atrás, conforme informa o índice feito pela Bloomberg Billionaires Index, chegando a US$14 bilhões.




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