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Posso usar meu FGTS para comprar um carro popular? Veja o que diz o governo

Descubra se as medidas para reduzir o custo de carros populares novos no país incluem o uso do saldo do fundo.



O governo federal deve anunciar em breve uma série de medidas para reduzir os custos do carro popular novo no Brasil. As ações foram pensadas em conjunto por membros dos ministérios da Fazenda e Indústria, Comércio e Serviços para beneficiar os consumidores brasileiros.

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Nas últimas semanas, uma das propostas que ganhou força foi a possibilidade de utilização do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiar veículos 0 km. Entretanto, a medida foi criticada publicamente pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Segundo Marinho, a função social do FGTS não é essa. Os recursos do fundo atualmente só podem ser acessados em casos específicos, como demissão sem justa causa, compra da casa própria, doença grave e situação de calamidade.

Após as discussões, o site Metrópoles noticiou que a liberação do Fundo de Garantia deixou de ser uma opção do governo, ou seja, foi descartada.

Outras opções

Para conseguir baixar o preço do carro popular, o Executivo deve reduzir a tributação para que as montadoras comecem a baratear a produção dos automóveis. Isso será também será possível com a remoção de itens presentes nos veículos de entrada atuais, mas ainda não há mais detalhes sobre o assunto.

Em discurso recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não há carro popular no Brasil atualmente, considerando que os automóveis novos mais baratos não são acessíveis para a grande maioria dos consumidores. O plano é que os modelos básicos voltem a ser mais simples e com preços mais baixos.

O pacote para o setor foi discutido ontem (24) em um encontro entre Lula, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Nós discutimos várias possibilidades, mas tem coisa que só dá para fazer o ano que vem. Pode até ser anunciada, mas só dá para fazer o ano que vem, em virtude das regras fiscais. Mas nós [Haddad e Alckmin] vamos sentar com ele [Lula] e discutir”, disse Haddad após a reunião.




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