Em março deste ano, o Governo Federal anunciou a retomada do programa Mais Médicos, com a estimativa de garantir atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), para 96 milhões de brasileiros. E para alcançar esse objetivo, a equipe de Lula já iniciou as movimentações.
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Mais Médicos
Nesta segunda-feira, 22, foi lançado um novo edital com 5.970 vagas. As inscrições vão até o dia 31 de maio. As oportunidades estão voltadas, inicialmente, para os profissionais brasileiros e formados no país.
Segundo informações divulgadas, a convocação inicial visa priorizar profissionais brasileiros que se formaram no país. Os médicos formados no exterior, independentemente de serem brasileiros ou estrangeiros, serão convocados para preencher as vagas restantes, ou seja, essas pessoas não ficarão de fora do edital.
A medida foi tomada com o intuito de “preencher vagas não ocupadas nos últimos quatro anos”. Cerca de mil dessas oportunidades serão destinadas à região da Amazônia. Cada participante do programa receberá uma bolsa de formação no valor de R$ 12.386,50 durante um período de 48 meses.
Cerca de 1.994 municípios brasileiros receberão esses profissionais.
A ideia é começar o processo de seleção em junho e terminar no mesmo mês. A seleção será dividida em etapas, que terá início pela avaliação de currículos, a seção de experiência profissional do documento, seguida da análise das formações adicionais imprescindíveis. Esses dados serão extremamente importantes, pois é a partir dessas informações que os participantes vão receber pontos. Eles podem obter até 90 de pontuação máxima.
Quais são os critérios de participação?
Para participar, é importante ficar atento às regras. O edital detalha a exigência do diploma de medicina, com autorização para atuar no exterior para quem é estrangeiro; não ter pendências criminais nos últimos seis meses ou com a Justiça Eleitoral; além de estar com as obrigações militares em dia, no caso dos homens brasileiros.
Agora, pessoas que já participam do programa, que já atuaram anteriormente ou foram desligadas a menos de 180 dias, não podem participar. Os aprovados vão ter a chance de assinar um contrato com duração de três a quatro anos, terão licença-maternidade e paternidade e poderão ganhar especialização em medicina da Família e Comunidade e mestrado em Saúde da Família.
Até o final do ano, o governo espera que 28 mil médicos atuem em território nacional por meio do programa.