Os sedãs são os modelos que apresentam o porta-malas protuberante e, geralmente, bem mais espaçoso do que um hatch. Por isso, também são carros mais pesados e, mesmo assim, apresentam mais eficiência do que os modelos compactos. Essa diferença gera uma série de dúvidas na cabeça das pessoas, pois não parece fazer sentido a relação de peso e potência, sendo que o motor é o mesmo.
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Por que os sedãs desenvolvem melhor que os hatches
Primeiramente, é importante esclarecer que tudo depende muito do modelo do veículo e de toda a construção aerodinâmica que ele possui. Isso quer dizer que nem sempre os sedãs terão um desenvolvimento melhor do que os “irmãos” sem porta-malas avantajado.
No entanto, o que ocorre geralmente é que ao rodar pelas ruas da cidade e, especialmente, nas estradas, o ar passa pela carcaça do sedã de mais consistente. Enquanto isso, por não ter o porta-malas saliente, o hatch acumula uma espécie de bolsa de ar em movimento na traseira.
Esse efeito aerodinâmico faz com que o modelo compacto produza uma espécie de frenagem sem querer. Seria como se ele ficasse mais pesado. No entanto, essa diferença só é percebida em grandes velocidades, normalmente acima dos 50 km/h.
Gasto de combustível
É por esse motivo que alguns modelos que possuem versões hatches e sedãs podem ter diferença no consumo de combustível, mesmo apresentando motores iguais. Claro que essa diferença é singela.
No caso do Hyundai HB20, por exemplo, a versão hatch pode gastar até 14 km/l na estrada, enquanto a hatch faz 13,9 km/l. Na prática, seria quase a mesma coisa, mas para quem vive nas estradas a trabalho, pode notar uma ligeira diferença no final do mês. Além disso, a velocidade final poderá ser atingida mais rápido com um carro sedã na mesma situação.
Vale destacar que no exemplom dado, trata-se do HB20 como motoro 1.0, de 12 válvula, em ambas as versões.
