Alguns critérios são levados em consideração quando pensamos nas melhores condições para morar em algum outro local, seja em outro país ou ao olhar nacional.
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Nesse sentido, infelizmente, com o Brasil, assim como em outros lugares do mundo, parte da população não tem acesso a coisas básicas. Em algumas cidades, é ainda mais escancarado o problema. O foco de hoje é justamente nos melhores e piores municípios e sua relação com o acesso ao saneamento básico.
O Instituto Trata Brasil apresentou a 15ª edição do Ranking do Saneamento. Seu objeto de análise foram os 100 maiores municípios do Brasil. Complementando, o relatório por sua vez, faz uma análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS). Os números deste último são de 2021.
Quais são as melhores e piores cidades referente aos serviços de saneamento básico?
As 100 maiores cidades brasileiras concentram aproximadamente 40% de sua população. Os números são porcentagens comparativas entre as melhores e piores cidades do Brasil, quando o tema é saneamento básico.
Para fins de contexto, citamos os municípios pertencentes ao grupo das melhores e piores cidades, no que diz respeito ao tema do levantamento.
As melhores cidades (em serviços de saneamento)
- São José do Rio Preto (SP)
- Santos (SP)
- Uberlândia (MG)
- Niterói (RJ)
- Limeira (SP)
- Piracicaba (SP)
- São Paulo (SP)
- São José dos Pinhais (PR)
- Franca (SP)
- Cascavel (PR)
- Ponta Grossa (PR)
- Sorocaba (SP)
- Suzano (SP)
- Maringá (PR)
- Curitiba (PR)
- Palmas (TO)
- Campina Grande (PB)
- Vitória da Conquista (BA)
- Londrina (PR)
- Brasília (DF)
As piores cidades (em serviços de saneamento)
- Macapá (AP)
- Marabá (PA)
- Porto Velho (RO)
- Santarém (PA)
- São Gonçalo (RJ)
- Belém (PA)
- Rio Branco (AC)
- Maceió (AL)
- Várzea Grande (MT)
- Ananindeua (PA)
- Duque de Caxias (RJ)
- São João de Meriti (RJ)
- Gravataí (RS)
- Jaboatão dos Guararapes (PE)
- São Luís (MA)
- Belford Roxo (RJ)
- Pelotas (RS)
- Manaus (AM)
- Cariacica (ES)
- Caucaia (CE)
O que os números revelam?
Acesso à água potável: 99,7% da população pertencente das 20 melhores cidades têm acesso às redes de água potável. Por outro lado, o número é de apenas 79,6%.
Tratamento de esgoto: Em média, os cidadãos do primeiro grupo tem 80,1% de cobertura do tratamento de esgoto. Virando a moeda, o número para aquelas que tiveram os piores desempenho, trata apenas 18,2% do esgoto produzido.
Coleta da esgota: 97,7% da população dos melhores municípios têm acesso aos serviços. Entretanto, somente 29,2% da população do segundo grupo têm acesso.
Perdas na distribuição das águas: Nas melhores cidades, 29,9% da água produzida é perdida. Por fim, para o pior grupo a porcentagem assusta: 51,3%.