O VPN, sigla para virtual private network, é um serviço criado para garantir mais segurança aos usuários da internet, com o qual é possível navegar pela web por meio de uma rede privada, evitando assim rastreamentos e espionagens. Muitos costumam usar a ferramenta para acessar conteúdos bloqueados em outras regiões do mundo.
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É isso que os usuários esperam do dispositivo, mas alguns consumidores podem ter sido enganados ao efetuar o download do aplicativo SuperVPN que já vazou dados de mais de 360 milhões de pessoas.
O recurso já foi baixado 100 milhões de vezes na App Store e Play Store. Ele promete justamente garantir a segurança online de quem o usa, contudo o mecanismo está vazando informações pessoais, como o local de onde a pessoa está conectada, IP e endereços de e-mail, segundo afirmações do especialista em segurança cibernética, Jeremiah Fowler.
VPN deixou dados vazar dados de milhões de usuários
Além das informações pessoais, a ferramenta revelou até mesmo registros financeiros. Especialistas alertam que ele pode invadir a sua câmera e transmitir tudo o que está sendo capturado nas lentes para uma audiência global. A situação parece ser bem preocupante, uma vez que milhares de brasileiros recorreram ao dispositivo quando a plataforma Telegram foi ameaçada de ser bloqueada temporariamente.
O mesmo ocorreu os usuários do Paquistão, onde muitos moradores optaram por baixar o sistema para não ficar sem as redes sociais, bloqueadas durante um episódio que se deu em 2021. Fowler ainda detalha que, embora as VPNs tenham sido criadas para proporcionar um grau maior de privacidade no uso da web, elas não estão livres de vazamentos, especialmente se elas armazenam informações dos usuários.
O SuperVPN tem um servidor mal configurado e uma política de termos de uso pouco clara e ambígua, como destaca o especialista. Por esse motivo, para ficar seguro, uma opção é abandonar as alternativas gratuitas e escolher as soluções pagas, buscando então fornecedores reconhecidos e com boa reputação no mercado de tecnologia.
