Você já se deparou com ofertas tentadoras de vinhos famosos a preços muito abaixo do normal? Essas oportunidades podem esconder um perigo: a possibilidade de adquirir um vinho falsificado ou contrabandeado.
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A fim de evitar problemas, é essencial prestar atenção a detalhes essenciais que revelam a autenticidade da garrafa. Neste artigo, destacaremos cinco sinais reveladores e indispensáveis para identificar se o vinho é legítimo ou não.
1. Vinho falsificado: atente-se ao preço
O valor de um vinho está diretamente relacionado aos impostos, custos de importação e margem de lucro do comerciante. Se uma oferta parece boa demais para ser verdade, desconfie. Por exemplo, se um vinho comum normalmente custa R$200 e você encontra uma oferta por R$80, algo está errado.
2. Contrarrótulo
Muitas vezes negligenciado, o contrarrótulo contém informações cruciais em português. O nome, CNPJ e endereço do importador são essenciais e devem estar presentes. Falhas nesse aspecto podem indicar falsificação.
3. Número do Mapa
O registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é obrigatório para a comercialização de vinhos. Verifique se o número do Mapa está presente no contrarrótulo, juntamente com os dados do importador ou produtor nacional.
4. Sinais exteriores
Observe o acabamento da garrafa e do rótulo. Sinais de má aplicação do rótulo, resquícios de cola, a cor da garrafa e a qualidade da rolha podem indicar falsificação.
5. Condições da garrafa
Vinhos contrabandeados ou falsificados podem ter sido transportados sem as condições ideais, resultando em garrafas danificadas. Evite garrafas em más condições, mesmo que sejam vendidas a preços mais baixos como justificativa.
Cuidado com compras informais!
Durante a pandemia, surgiram muitas lojas virtuais e ofertas via WhatsApp. Verifique a procedência do vendedor e prefira adquirir de fontes confiáveis, com emissão de nota fiscal.
Observação importante
No Brasil, o contrabando é mais comum, enquanto a falsificação ocorre principalmente na Europa e em mercados de alto consumo. Mesmo com vinhos mais acessíveis sendo alvo, é melhor investir um pouco mais para evitar dores de cabeça futuras.