Normalmente, nós costumamos achar que o perigo de extinção é exclusivo das espécies silvestres, mas não é bem assim. Qualquer raça de animal pode ser extinta por diversos fatores. Neste sentido, saiba que pelo menos cinco raças de cães estão ameaçadas de extinção e podem desaparecer mais cedo ou mais tarde.
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Quais as cinco raças de cães sob risco de extinção?
A Federação Cinológica Internacional (FCI), que abrange instituições ligadas à cinofilia no mundo, estimou a existência de até 29 raças de cães em extinção. Conheça abaixo as cinco que mais estão em perigo.
1. Boerboel
Originária da África do Sul, esta é uma raça de cão de grande porte que, inclusive, era utilizada para brigar com touros e cavalos. Desde 1983, só há 42 cachorros boerboel no mundo. Eles foram populares no Norte da Europa, mas hoje não se encontra mais desses por lá.
2. Cão Foo
Também conhecida como “Shi”, a raça é originária da China. De médio porte, estes são cães defensores, mas também têm um lado dócil. Eram guardiões dos templos budistas, mas também eram sacrificados aos deuses. Hoje, há poucos exemplares. Menos de 50! Não há nenhum projeto para a reprodução da raça no país.
3. Cão de crista dorsal
Originária da Tailândia, esta raça também pode ser chamada de “Tai ridgeback”. São cães de grande porte que são utilizados na zona rural como pastores. Além disso, eles têm uma marca inconfundível: uma faixa de pelo na coluna – o que lhe deu o nome. O isolamento nos campos dificultou o cruzamento da raça, logo há poucos hoje em dia.
4. Cão-lobo
Resultante do cruzamento entre um cão doméstico e um lobo, esta raça está presente em várias partes do mundo. De médio à grande porte, eles também são bastante usados como pastores. Por causa do isolamento na zona rural, restam menos de 300 deles, o que coloca a raça mista em risco.
5. Cane corso
Nascido na Itália, o cane corso é uma raça de grande porte que foi utilizada para rinhas. Eles também eram guardiões das grandes máfias das cidades italianas. Já sofreram extinção na década de 70. A reprodução posterior foi insuficiente, o que colocou a raça em risco novamente. Isso, porque os canes são perigosos até para o convívio com humanos, algo que dificulta que eles se mantenham e se reproduzam.