Você tem o costume de informar o seu CPF quando compra algum produto nas farmácias? Em caso afirmativo, saiba que essa prática pode ser ruim e prejudicar a privacidade dos seus dados. Confira qual é a orientação dos especialistas e entenda por que deve abandonar esse hábito assim que possível.
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A prática em questão é muito comum, não só em farmácias como também em outros tipos de estabelecimentos. Muitas pessoas não percebem problema algum em informar o nome completo e o número do CPF ao comprar os produtos, não é verdade? Infelizmente, a ação pode ser mais perigosa do que todos imaginam.
CPF em farmácias
Algumas dicas são essenciais para que você consiga proteger os seus dados, mas é claro que a coleta do CPF é obrigatória para a emissão da nota fiscal eletrônica, razão pela qual muitas pessoas passam a informação sem qualquer receio. A questão é que muitas farmácias aproveitam para coletar outros dados pessoais dos clientes.
Sendo assim, a intenção inicial para a coleta das informações pessoais fica em segundo plano. Quando isso acontece, a sua segurança pode ficar em risco. Entre os principais problemas quanto à prática, está a violação de privacidade, já que os seus dados podem ser usados para o compartilhamento de promoções e outras informações de interesse da farmácia, mas tudo isso sem a sua autorização.
Outro risco está no uso indevido dos dados, como no compartilhamento com terceiros não autorizados. Em casos mais graves, há relatos até de roubo de identidade. Por isso, é muito importante conhecer todos os seus direitos e questionar a necessidade do fornecimento dos dados, principalmente quando você não vai pegar nenhuma nota fiscal pela compra dos produtos.
Inclusive, em alguns estados, como São Paulo, existe uma lei que proíbe a exigência do CPF como condição para a compra de produtos ou para obter promoções. Sendo assim, quem preferir não informar os números nas farmácias não pode ser prejudicado por isso, como em casos de perda de descontos na compra.
