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Atenção, gamer: uso contínuo de headphone pode AMASSAR a cabeça?

Um streamer viralizou nas redes sociais ao raspar seu cabelo e mostrar uma possível deformidade causada por uso prolongado de headphones. Será que é uma situação permanente?



Com o avanço da tecnologia, a população tem a chance de utilizar os diversos itens desenvolvidos para facilitar a vida, visto que, muitas vezes, há quem passe horas na frente do computador. Apesar das facilidades, o corpo pode sofrer as consequências de passar tanto tempo sentado na frente de uma tela. A preocupação acerca dessas consequências chegou aos usuários gamers e streamers. Os internautas estão relatando que o uso prolongado de um headphone pode estar gerando uma possível deformidade na cabeça. Será real?

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O relato mais popular foi publicado por um usuário da Twitch, que notou uma mudança na região ao raspar o cabelo. Com isso, muitos se perguntaram: isso pode ser permanente ou causar algum problema grave de saúde?

Headphone pode mesmo amassar a cabeça?

Em entrevista concedida ao site Veja Saúde, o coordenador do Departamento de Crânio-Maxilo-Facial da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), Adalberto Novaes, explicou que o que acontece, na verdade, é uma mudança na espessura dos tecidos moles ou até mesmo uma alteração no tecido ósseo que fica sobre esse tecido mole.

Ele esclarece que uma situação parecida acontece na região do nariz e em pessoas que utilizam óculos com estruturas muitas apertadas, contudo o caso é reversível após abandonar o uso do acessório por um tempo. Além disso, um estudo relacionado ao assunto e publicado na revista National Library of Medicine, mostra que é preciso de aproximadamente 135 kg de peso para pressionar o crânio e causar uma fratura.

Em outras palavras, considerando que o headphone não é tão pesado assim, isso quer dizer que não é possível que ele cause uma deformação ou promova algum problema para a cabeça. Claro, é importante destacar que essas afirmações valem para quem já tem o crânio de esqueleto desenvolvido. Por isso, o uso por crianças, requer atenção.

O presidente da Sociedade Brasileira de Otologia, Arthur Menino Castilho, também aponta um problema que pode ser gerado pelo uso prolongado do acessório e envolve a audição. Ele explica que o recomendado são oito horas de uso, sem ultrapassar os 85 decibéis, mas é claro que os dispositivos de hoje vão além do indicado, podendo ocasionar até mesmo uma perda auditiva, se usado por longos períodos.




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