O Conselho Curador do FGTS autorizou o aumento no limite dos imóveis financiados por meio do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Os brasileiros da faixa 3 poderão escolher propriedades com valor de até R$ 350 mil, e não mais de R$ 264 mil.
Leia mais: Restituição do Imposto de Renda: como descobrir se você recebe em junho
O novo teto do programa começa a valer no dia 7 de julho. A decisão também elevou o subsídio oferecido aos compradores, que sobe de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil, sendo calculado com base em critérios populacionais, sociais e de renda.
“A Caixa, como executora das políticas habitacionais do Governo Federal, firma mais uma vez compromisso com a reconstrução do país e a melhoria da qualidade de vida da população. As contratações com as novas condições do Minha Casa, Minha Vida estarão disponíveis já no próximo mês, nas agências do banco e também nos correspondentes da Caixa em todo país”, disse Maria Rita Serrano, presidente do banco.
Novos limites
As famílias das Faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida, com renda de até R$ 4.400,00, agora podem financiar imóveis com preço máximo entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, conforme a localidade escolhida.
Os maiores limites valem para propriedades localizadas em grandes metrópoles nacionais e metrópoles com mais de 750 mil habitantes. Os menores abrangem centro sub-regional, centro de zona e centros locais com população inferior a 100 mil pessoas.
Faixas de renda
Também houve mudança nas faixas de renda que dão acesso ao programa. A Faixa 1 agora atende famílias com renda de até R$ 2.640, que podem garantir subsídios e utilizar os recursos do FGTS para abater no saldo devedor. O limite de renda anterior era de R$ 2 mil.
“A ampliação da Faixa 1, voltada para população de menor renda, com limite até R$ 2.640, reforça as ações do Governo Federal, do Conselho Curador do FGTS e da Caixa para reduzir o valor de entrada desse grupo e facilitar o acesso à moradia própria”, diz a vice-presidente de Habitação da instituição, Inês Magalhães.
O governo também reduziu em 0,25% as taxas de juros para famílias com renda de até R$ 2 mil. Os novos percentuais são de 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste e de 4,25% a.a. nas demais regiões.
