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Caso Isabella Nardoni: após 15 anos, madrasta condenada sai da prisão

A soltura da condenada aconteceu no fim da tarde desta terça-feira (20), em Tremembé. Relembre o caso que chocou o Brasil!



Anna Carolina Jatobá, condenada por se envolver na morte de sua enteada, Isabella Nardoni, está presa desde 2008 devido à decisão da Justiça. No entanto, após conseguir a progressão para o regime aberto, Anna Carolina foi solta na noite desta terça-feira (20). Isabella Nardoni, de apenas cinco anos, foi jogada de um prédio em São Paulo, causando uma comoção nacional na época do crime.

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Dessa forma, a progressão para o regime aberto foi concedido pela juíza Márcia Domingues de Castro, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. O alvará de soltura foi cumprido no mesmo dia, com Anna Carolina Jatobá sendo liberada da prisão por volta das 18h.

Condenada cumpria regime semiaberto

A condenada pelo crime cumpria regime semiaberto desde 2017, com permissão para saídas temporárias. Contudo, suas atividades fora do presídio eram sempre discretas, com aparições raras em locais públicos. Com a progressão do regime, Jatobá deixou a Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, conhecida como P1, em Tremembé, unidade em que estava cumprindo a pena.

A soltura foi realizada assim que a família de Anna Carolina se apresentou no presídio. Ademais, o processo de execução da pena tramita em segredo de Justiça. Assim, não há mais informações sobre o processo de soltura da detenta. A defesa de Anna Carolina também não quis se manifestar sobre o caso.

Relembre o Caso

Isabella Nardoni foi encontrada morta no dia 29 de março de 2008, após ter sido asfixiada e jogada de uma altura de seis andares, na Zona Norte de São Paulo. Além de Anna Carolina Jatobá, Alexandre Nardoni, pai da menina, também foi considerado culpado pelo crime.

Os dois foram condenados por homicídio triplamente qualificado e fraude processual, por alterarem a cena do crime, em março de 2010. Na sentença divulgada, Alexandre foi condenado a 31 anos, um mês e 10 dias por ter cometido um homicídio triplamente qualificado contra uma menor de 14 anos.

Além disso, devido à Isabella ser sua filha, a pena foi agravada. Ademais, Jatobá foi condenada a 26 anos e 8 meses de prisão, também por homicídio triplamente qualificado contra uma menor de 14 anos. A dupla foi condenada também a cumprir mais oito meses devido a crime de fraude processual em regime semiaberto.

Na sentença proferia pelo juiz Mauricio Fossen, fica ressaltado que o crime teve a “presença de uma frieza emocional e uma insensibilidade acentuada por parte dos réus, os quais, após terem passado um dia relativamente tranquilo ao lado da vítima, passeando com ela pela cidade e visitando parentes, teriam, ao final do dia, investido de forma covarde contra a mesma, como se não possuíssem qualquer vínculo afetivo ou emocional com ela”.




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