Uma parcela considerável de brasileiros acredita que o azeite é uma gordura saudável e que traz diversos benefícios para saúde. Isso é verdade. Estudos apontam que ele é rico em vitamina E. Segundo o portal Tua Saúde, o azeite pode prevenir doenças cardiovasculares e até mesmo reduzir o risco de doenças inflamatórias crônicas.
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Por ter acesso a diversos benefícios, os consumidores acabam escolhendo a opção que apresenta o melhor custo-benefício nas prateleiras do supermercado com a crença de que todo azeite é bom ou é tudo igual; no entanto, não é bem assim que funciona. Em entrevista ao portal Terra, a consultora de azeites de oliva, Chania Chagas, explica que mofo e a umidade podem interferir na escolha.
O que os consumidores devem considerar ao comprar um bom azeite?
Chagas destaca que o processo de selecionar um bom azeite deve iniciar pela embalagem.
Ela esclarece que o pote precisa ser escuro, impedindo a incidência de luz no produto. A especialista explica que esse fator é o que mais atrapalha a qualidade do azeite. Além disso, ela recomenda optar por uma embalagem com tamanho para ser consumida em dois meses, pois a demora no consumo deixa o líquido rançoso.
Segundo Isabel Kasper, também consultada pelo portal Terra, os azeites de alta qualidade vão apresentar características intensas, logo podem apresentar um sabor amargo, mas isso não deve ser visto como defeito, pelo contrário, é algo desejado.
Sabor é fundamental no processo de escolha
O sabor também pode ser picante, indicando a presença de polifenóis benéficos ou frutado. O equilíbrio entre o amargor, o picante e o frutado é fundamental para garantir a qualidade do azeite.
Esse ponto é um elemento crucial na avaliação do produto.
Mais um ponto que muitas pessoas podem ter dúvidas na hora de escolher é a acidez. Chagas explica que a acidez não é encontrada em um bom azeite, pois ela é difícil de ser percebida pelo paladar.