Curva da felicidade: ciência encontra a ‘fase mais triste’ da vida de todos

Estudos recentes mostraram que existe uma fase da vida na qual as pessoas tendem a ficar mais tristes. Conheça a curva da felicidade.



Você se considera uma pessoa feliz? Se a resposta foi “não”, saiba que alguns estudos recentes podem indicar uma razão comum para isso entre a maioria das pessoas. Pesquisas conseguiram mostrar que existe uma “curva da felicidade” relacionada à idade. Veja qual é a fase mais triste da vida de qualquer um.

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A fase mais triste e frustrante tem muita relação com as expectativas que a maioria das pessoas cria para a própria vida. Sabe aquela história de definirmos como queremos estar em uma determinada idade? Pois bem! A frustração de não conseguir exatamente o que você queria no tempo “certo” pode ser a raiz do sentimento de tristeza.

Curva da felicidade

Os estudos indicam que a fase mais triste ocorre até o final dos 40 anos, seguida por um aumento do bem-estar à medida que envelhecemos. Os momentos mais felizes estão no início e após os 50 anos. A partir dos 50 anos, as pessoas tendem a se sentir mais gratas pelo que têm. Essa tal curva da felicidade está mais para uma enorme montanha-russa das emoções ao longo da vida.

A ciência revela que existe, de fato, os altos e baixos que são comuns para todas as pessoas. É por isso que muitos se dizem tristes em uma fase da vida e se mostram desanimados ou muito frustrados. Pesquisas lideradas pelo economista David Blanchflower, da Universidade Dartmouth e ex-membro do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra, revelaram que há mesmo uma fase muito específica na qual todos nós nos sentimos mais tristes.

Uma pesquisa publicada pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos Estados Unidos em janeiro de 2020 analisou os dados em 134 países diferentes. Os resultados mostraram que há um ápice da tristeza e frustração até o final dos 40 anos, com todas as emoções da meia-idade. Depois disso, o próximo passo é que a pessoa entre em um ciclo de valorização da vida que acompanha o envelhecimento, o que promove um aumento no bem-estar.




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