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É de revoltar! Juro do rotativo do cartão de crédito chega a 455% ao ano

Juro médio total do rotativo do cartão de crédito disparou 7,8 pontos porcentuais entre abril e maio deste ano.



O juro médio total do rotativo do cartão de crédito disparou 7,8 pontos porcentuais entre abril e maio deste ano, informou o Banco Central. Em abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que reduzir as taxas da modalidade é uma das propostas do governo para destravar o crédito.

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A taxa cobrada pelos bancos subiu de 447,3% para 455,1% ao ano, maior patamar desde março de 2017, quando chegou a 490,3%. Naquele ano, entrou em vigor a regra que obriga as instituições financeiras a transferirem a dívida do rotativo para o parcelado, que tem juros mais baixos, após um mês.

Com a mudança na norma, o governo pretendia fazer a taxa do rotativo recuar, uma vez que a chance de inadimplência também cairia com a transferência para o parcelado, pelo menos em teoria.

Ao lado do cheque especial, a modalidade é uma opção de crédito emergencial que pode ser usada em momentos de aperto financeiro. No entanto, é também uma das principais responsáveis pelo endividamento dos brasileiros.

Busca por soluções

O Ministério da Fazenda criou um grupo de trabalho na tentativa de encontrar soluções para as taxas tão elevadas. Além de membros do governo, ele é formado por representantes dos bancos e do Banco Central.

O governo federal não quer tabelar os juros ou isentar o parcelado de taxas, afirmou o secretário de Reformas Econômicas da Fazenda, Marcos Pinto. A ideia inicial do BC é melhorar a portabilidade e a transparência das operações de crédito.

Os juros do parcelado do cartão de crédito caíram para 194,3% ao ano em maio, contra 200,5% em abril. Levando em conta o juro total, incluindo as operações do rotativo e do parcelado, a taxa média subiu de 104,6% para 106,2% no período.




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