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Fim do oxigênio: o que acontecerá com a tripulação do submarino perdido?

Com apenas 20 horas restantes de oxigênio, as buscas pelo submarino Titan se intensificam. Entenda as consequências para a saúde dos tripulantes.



Desaparecido desde domingo (18), o submarino Titan continua sendo procurado no Oceano Atlântico. A embarcação transportava cinco pessoas para visitar as ruínas do Titanic, chegando a 3,8 mil metros de profundidade. Desde o ocorrido, o regate tem movimentado noticiários do mundo todo.

Leia mais: Mistério do Titanic permanece: quem são os tripulantes do submarino desaparecido?

Nesta quarta-feira (21), outras três embarcações chegaram ao local onde as buscas estão acontecendo. Assim, uma dessas embarcações possui um sonar de varredura lateral, capaz de buscar o submarino com mais precisão.

Dois meios de comunicação dos Estados Unidos divulgaram um relatório vazado enviado ao Departamento de Segurança Interna dos EUA, que afirma que uma aeronave canadense detectou “sons de batida” subaquáticas em intervalos de 30 minutos vindos da área de busca.

Falta de oxigênio preocupa equipe

Além de estarem em um ambiente extremo há diversos dias, outro fator preocupa a equipe de buscas: a falta de oxigênio. Isso devido a como as buscas serão direcionadas nas próximas horas, visto que o submarino possui apenas 20 horas de oxigênio restantes. Em um artigo, um membro da Marinha dos EUA explicou sobre os riscos a saúde de ficar preso em um submersível.

Dessa forma, o documento divulgado por Dale Molé, ex-diretor de medicina submarina e saúde de radiação da Marinha do EUA, explica sobre o ambiente “hostil” dos submersíveis comerciais. Há tanto tempo embaixo d’agua, os tripulantes começam a lidar com a falta de oxigênio, dióxido de carbono tóxico e temperaturas diminuindo rapidamente.

Quais as consequências para os tripulantes?

Caso o oxigênio da embarcação esteja esgotado, a situação se torna extremamente crítica. Sem a presença do ar, os tripulantes não sobreviverão por muito tempo. Além disso, a pressão ambiental aumenta à medida que o submarino afunda, podendo causar danos nos ouvidos e aos pulmões dos tripulantes.

No entanto, o oxigênio não é o único ar que preocupa a equipe de resgates. Com o aumento do dióxido de carbono (CO2) e outros gases tóxicos, os tripulantes podem começar a ter problemas de tontura, confusão e falta de ar.

Ademais, escassez de recursos, como água potável e alimentos, também é um grande fator preocupante. Por fim, o pânico dos tripulantes e o estresse psicológico, aliados à baixa temperatura do submarino, agravam ainda mais a situação.




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