O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou recentemente que planeja ampliar o programa Minha Casa, Minha Vida. Na última segunda-feira (19), ele voltou a falar do assunto em uma transmissão ao vivo feita em suas redes sociais.
Leia mais: Cabem no bolso: TOP 10 carros com os seguros mais baratos do Brasil
A ideia do chefe do Executivo federal é permitir que os financiamentos também sejam feitos por pessoas da classe média. Além disso, Lula prometeu entregar 2 milhões de moradias por meio do programa habitacional até o fim do seu mandato.
“Nós também vamos fazer casas para o setor médio da sociedade. Nós vamos tentar criar condições de fazer uma casa para que quem pode pagar um pouco melhor também tenha um sistema de financiamento”, afirmou Lula.
Novo Minha Casa, Minha Vida
O Minha Casa, Minha Vida foi recriado pelo governo federal via Medida Provisória, aprovada pelo Congresso no início deste mês. Nos moldes atuais, o programa prevê a participação de famílias com renda de até R$ 8 mil por mês (moradoras de áreas urbanas) ou até R$ 96 mil por ano (moradoras de áreas rurais).
Os beneficiários são divididos em três faixas de renda que determinam os benefícios oferecidos. A faixa 1 garante o acesso a unidades habitacionais com subsídios, construídas com recursos da União. Já as faixas 2 e 3 asseguram juros mais baixos e condições de financiamento facilitadas.
Mudança no limite
A ideia do presidente é ampliar o teto do Minha Casa, Minha Vida para um valor entre R$ 9 mil e R$ 12 mil por mês, permitindo a entrada de famílias que estão fora do limite anterior. O governo não confirmou oficialmente nenhuma mudança, por isso, essa segue sendo apenas uma ideia de Lula.
O petista também citou a possibilidade de criar um sistema de financiamento específico para brasileiros com renda maior, sinalizando que a classe média deverá ser incluída em uma nova faixa do programa, com benefícios diferentes das demais. Assim, os juros devem ficar acima dos praticados na faixa 3.
Um dos desafios para colocar a proposta em prática é encontrar fontes de financiamento. Hoje, as operações do Minha Casa, Minha Vida envolvendo o Orçamento da União e os recursos dos fundos FNHIS, FDS e FAR têm como prioridade certos grupos sociais.