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Notícia chateia brasileiros de todas as faixas de renda; saiba mais

Pesquisa divulgada pela CNC mostra que famílias nessa faixa de renda não estão conseguindo pagar as dívidas.



A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou dados que mostram uma situação bastante preocupante no Brasil. Em março, 78,3% das famílias brasileiras estavam endividadas, aumento de 0,3% em relação a fevereiro. Em outras palavras, 8 em cada 10 lares estão com dívidas pendentes.

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Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) são especialmente ruins quando considerados apenas os brasileiros com renda acima de três salários mínimos. A proporção de dívidas cresceu entre quem ganha entre cinco e dez salários e para quem ganha mais de dez mínimos.

Já entre os consumidores que recebem entre zero e três salários ou de três a cinco mínimos, houve redução no nível de endividamento. Ainda assim, os números dessa faixa são mais altos e continuam bastante elevados.

Resultado por faixa de renda

Apesar da queda, 78,9% dos brasileiros com renda de zero a três salários mínimos possuem dívidas. Para aqueles com renda de três a cinco salários mínimos, o volume chega a 78,8%.

No caso dos contribuintes que ganham entre cinco e dez salários mínimos mensais, o endividamento atinge 78,2% do total. A faixa menos endividada é a superior a dez salários mínimos, que tem 75,1% dos seus representantes com dívidas.

Em um ano, os brasileiros mais ricos tiveram o maior aumento (1,4 ponto percentual) na pesquisa. Já entre os mais pobres registraram alta de 0,6 ponto percentual no mesmo período.

Taxa de endividamento

O levantamento mensal tem mostrado resultados levemente positivos em relação aos últimos meses do ano passado, mas ainda preocupantes. Confira as taxas de endividamento dos brasileiros nos últimos meses:

  • Outubro/2022 – 79,3%
  • Novembro/2022 – 79,2%
  • Dezembro/2022 – 78,1%
  • Janeiro/2023 – 78,0%
  • Fevereiro/2023 – 78,3%
  • Março/2023 – 78,3%

Segundo a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, os níveis elevados também são resultado da “escassez de crédito e encarecimento desse crédito”.

“A gente tem hoje uma proporção mais alta de dívidas entre pessoas com faixa salarial mais baixa. No pós-pandemia, no entanto, também cresceu o endividamento para todos os grupos de renda, até mais para as famílias de maior aquisitivo, porque as pessoas foram retomando o consumo de itens e serviços, pagos geralmente pela modalidade cartão de crédito”, explica.




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