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Montadoras reajustam tabelas de preços; carro novo por R$ 58.990 já é encontrado

Com o anúncio do governo, começou a corrida das montadoras na divulgação das novas tabelas de preços para seus carros de entrada.



As montadoras só estavam esperando o anúncio do governo para mudarem suas tabelas de preços. Nesta terça-feira (6), a Renault saiu na frente e deu início à nova era dos carros populares com uma redução significativa nos preços. O modelo Kwid já passa a ser vendido por R$ 58.990, o que representa uma queda de R$ 10 mil em relação ao valor anterior, graças às medidas implementadas ontem (5).

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Outras montadoras também começaram a reagir rápido. A Fiat retirou as tabelas de preços de seu site e incluiu a mensagem “em breve oferta com preços reduzidos” junto às fotos dos modelos. A expectativa é de que os valores fiquem abaixo de R$ 60 mil, sendo que o Mobi era anunciado por R$ 68.990 antes do plano.

A Volkswagen também retirou os preços de seu site oficial, porém, informou que todas as concessionárias estão aptas a aplicar os descontos já estabelecidos. A montadora ainda destacou que oferecerá bônus de até R$ 5 mil ou taxa zero aos clientes.

Já a Hyundai anunciou a redução do preço do HB20 1.0 Sense de R$ 82.290 para R$ 74.290, promoção que ocorreu pouco antes da divulgação das medidas governamentais.

Governo decide por descontos em dinheiro e tabelas de preço já começam a mudar

Inicialmente, o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços informou que os descontos finais variariam entre 1,5% e 10,96%. No entanto, após conversas com o Ministério da Fazenda, o programa foi ajustado, substituindo a desoneração direta de impostos por um novo modelo.

Para o consumidor, isso resultará em descontos diretos de R$ 2.000 a R$ 8.000 no valor de compra dos veículos. Para deixar os preços ainda mais competitivos, as montadoras podem aplicar suas próprias tabelas, combinando os descontos já praticados no mercado atualmente.

Na prática, o governo fornecerá incentivos que representam descontos entre 1,6% e 11,6% nos preços atuais. “O desconto será em dinheiro”, afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Os benefícios serão concedidos dentro dos limites de R$ 500 milhões para carros, R$ 300 milhões para ônibus e R$ 700 milhões para caminhões. Esses valores servirão como uma espécie de limite: quando os créditos atingirem esses montantes, o incentivo governamental será encerrado, mesmo que isso ocorra antes dos quatro meses previstos.

Outra novidade também foi anunciada ontem: quanto mais baixo o preço do veículo, maior será o desconto. Os modelos mais baratos, que custam em torno de R$ 70 mil atualmente, devem receber o desconto máximo de R$ 8.000 (11,6%). Já um modelo de R$ 120 mil terá o menor benefício de R$ 2.000 (1,6%).




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