Com o novo programa liberado pelo Governo Federal, que visa baratear o preço de veículos populares zero km, muitos brasileiros se animaram para adquirir um carro novo. No entanto, um detalhe pode estragar os planos de quem está planejando comprar um novo modelo e vendê-lo em pouco tempo.
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Isso devido a uma regra estabelecida pelo incentivo. O consumidor que decidir comprar um novo carro de até R$ 120 mil com as reduções de preço, terá que ficar com o veículo por mais de seis meses se não quiser “perder dinheiro”.
Esse foi o prazo definido pela medida para que a renegociação não seja entendida como uma oportunidade para revendedoras lucrarem em cima do incentivo federal. Caso a revenda seja feita antes do prazo, o comprador deverá arcar com o pagamento dos impostos que foram retirados na hora da compra do veículo novo.
Marcas anunciam descontos extras ao incentivo
O programa do governo terá duração de 4 meses ou enquanto o crédito de R$ 500 milhões para carros for atingido. Dessa forma, o governo promoveu reduções de R$ 2 mil a R$ 8 mil conforme alguns critérios estabelecidos, principalmente relacionados a sustentabilidade.
Além disso, diversas montadoras divulgaram novos preços para seus modelos mais acessíveis, inclusive ofertando descontos extras ao benefício ofertado pelo governo. Dentre as novidades, as montadoras que mais se destacaram foram a Renault e a Fiat, que estão oferecendo descontos extras de até R$ 10 mil em seus modelos de entrada.
Dessa forma, tanto o Kwid quanto o Mobi, nas versões Zen e Like, passaram a custar R$ 58.990, não mais R$ 68.990. Os valores dos descontos das montadoras variam de acordo com o modelo e com as especificações de cada um. Por fim, a redução nos preços pode ser de 1,5% a 11,6% para carros que custam até R$ 120 mil. Isso irá depender dos seguintes critérios: valor do automóvel, nível de emissão e a sua cadeia produtiva.
