Nubank consegue feito inédito no Jornal Nacional por R$ 110 milhões

Para conseguir um dos fatos inéditos na história do Jornal Nacional, o Nubank terá que desembolsar R$ 15,8 milhões ao mês.



O Nubank conseguiu um fato raro na televisão brasileira. A fintech assinou um contrato com a Globo para ser o principal patrocinador do Jornal Nacional até janeiro de 2024. Até aí, tudo bem. O acontecimento raro foi que, dentre as ações negociadas pelo Nubank, está o fato de que a marca da empresa irá aparecer dentro de um conteúdo noticioso.

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Mas como tudo tem um preço, o Nubank precisará desembolsar R$ 15,8 milhões por mês para conseguir ter espaço durante a apresentação do jornal de maior audiência do país. Assim, a fintech terá que pagar R$ 110 milhões por todo o período em que ficará no ar.

O patrocínio adquirido pelo Nubank inclui a presença da marca já na vinheta de abertura do Jornal Nacional, antes da tradicional escalada comandada por William Bonner e Renata Vasconcellos. Vale ressaltar que essa é uma iniciativa inédita, visto que os antigos patrocinadores apareciam em um intervalo de 10 segundos antes da abertura do jornal.

Jornal Nacional foi escolhido pela credibilidade

O grande diferencial no contrato do Nubank com o Jornal Nacional foi o merchandising que irá acontecer enquanto os âncoras mostram os indicadores do mercado financeiro na saída para o intervalo. Até então, isso havia acontecido somente uma vez. Durante o projeto JN no Ar, comandado por Ernesto Paglia em 2010, a marca do Bradesco aparecia no avião que levava o jornalista por todo país.

“Nessa nova campanha, vamos trazer a história de como nossos consumidores acessam diversas possibilidades na vida por meio dos nossos produtos e serviços. De forma leve, vamos convidar o consumidor a conhecer tudo o que oferecemos para além do roxinho”, explicou a diretora de marketing do Nubank, Juliana Roschel.

“Escolhemos o Jornal Nacional porque, além de impactar massivamente, gera consistência na mensagem. É um programa tradicional, com muita credibilidade. Como o Nubank tem tudo a ver com dinamismo, buscamos novos formatos mais integrados com o conteúdo”, destacou Gui Cavalcante, chefe de mídia da Wieden + Kennedy SP, agência que intermediou a negociação entre as empresas.




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