A demissão em massa chegou nas empresas de tecnologia. Agora, foi a vez da Uber. Ela informou nesta quarta-feira, 21, que irá demitir 200 funcionários do seu setor de recrutamento. De acordo com a empresa, o corte faz parte de um plano para manter um número estável de colaboradores enquanto busca formas de reduzir os seus gastos.
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As demissões representam 35% da equipe de recrutamento da Uber. Ao todo, a demissão afeta menos de 1% da força de trabalho da empresa, cujo total é de 32.700 funcionários em todo o mundo. Vale ressaltar que esse é o segundo corte da Uber neste ano. No início de 2023, a empresa demitiu 150 pessoas do setor de frete.
Equipe da Uber já havia sido reduzida
Durante a pandemia da Covid-19, em 2020, eles demitiram cerca de 17% de seu corpo de funcionários.
Felizmente, os cortes foram menores do que o de sua principal concorrente nos Estados Unidos, a Lyft. Desde o ano passado, a Lyft realizou, no mínimo, três demissões em massa. Na última rodada de demissões, a empresa demitiu cerca de 1,2 mil funcionários, ou seja, cerca de 26% de sua força de trabalho total.
Ademais, a Uber esclareceu aos seus investidores em maio que estava no caminho para conseguir registrar lucro operacional neste ano. Mesmo com os planos de cortes, a empresa está conseguindo manter as suas operações funcionando. Por fim, para encontrar uma forma de aumentar os seus lucros, a companhia anunciou recentemente que irá aderir aos anúncios em vídeo no seu aplicativo. Inclusive, o vice-presidente e gerente geral da divisão de publicidade da Uber, Mark Grether, afirmou que essa medida irá gerar cerca de US$ 1 bilhão em 2024.
A medida é uma das formas mais rentáveis para as empresas, principalmente as do mercado online, de conseguir gerar renda extra, visto que este é um mercado que gera bastante lucro.
