Alguns perigos para a saúde humana são bem singelos e podem ser percebidos em detalhes ou objetos simples do dia a dia. Um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, mostra que a escova de dente pode ser um desses itens “perigosos”.
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Na verdade, a pesquisa mostrou que nem todas as opções de escova de dente são ideais para uma escovação segura. Neste sentido, os cientistas analisaram 345 modelos em vários estabelecimentos de 26 município do estado de São Paulo.
82% das escovas não possuem cerdas adequadas
Segundo os resultados da pesquisa, só em São Paulo, 82% das escovas analisadas não ofereciam as cerdas em conformidade com as regras atuais. Isso quer dizer que 285 itens foram considerados inadequados para o uso diário na escovação da boca.
Os problemas da escova de dente inadequada são variados. De acordo com os resultados da pesquisa, eles envolvem as cercas afiadas, por exemplo. Na verdade, as estruturas deveriam ser arredondas para garantir o processo de limpeza adequado.
Escovas com cerdas afiadas pode causar pequenas lesões nos dentes e microferimentos na gengiva. Elas desgastam o esmalte e representam riscos para a saúde.
Qual pode ser considerada a escova de dente “perfeita”?
No geral, para que uma escova de dente seja útil e cumpra corretamente a sua função, ela deve ter o cabo reto e achatado. As cerdas arredondadas e o tipo de material e flexibilidade variam de acordo com cada necessidade.
O estudo aponta que é necessária a fiscalização de órgãos de defesa do consumidor. Para se ter uma noção, as escovas apresentavam diferenças gritantes entre elas. A quantidade de “tufos” das cerdas variou entre 13 e 65 polegadas. Além disso, a quantidade de cerdas ficou entre 500 e 7.500.
Procure itens macios e adequados à faixa etária de quem utilizará a escova. Estas são as principais dicas para encontrar um bom material.