Já pensou em turbinar sua parcela do Bolsa Família para receber valores maiores todos os meses? Isso é possível para algumas famílias que cumprem os requisitos para receber os adicionais do programa social, que em junho pagou o maior valor médio de sua história.
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Neste mês, a média dos depósitos chegou a R$ 705,40. Isso acontece porque além do benefício básico de R$ 600 garantido a todos os beneficiários, alguns também conquistaram o acesso a acréscimos com base em algumas regras, as quais abordaremos a seguir.
Adicionais do Bolsa Família
O programa vem passando por uma grande reestruturação que tem como objetivo excluir famílias que não se encaixam nas regras para incluir as que realmente precisam do dinheiro. Nesse processo, o governo federal decidiu criar alguns bônus com base na composição familiar.
Dessa forma, a quantia recebida depende da quantidade de filhos e gestantes que fazem parte daquele lar, bem como de sua idade. Os valores do Bolsa Família são:
- Benefício mínimo de R$ 600;
- Adicional de R$ 150 por criança com idade de a0 a 6 anos;
- Adicional de R$ 50 por filho com idade de 7 anos até 18 anos ou gestante.
Para descobrir quanto vai receber, o cidadão deve fazer a soma dos bônus com base nos critérios indicados acima, ou pode consultar os valores no aplicativo do Bolsa Família. Vale lembrar que a renda mínima não pode ser inferior a R$ 142 por pessoa.
Números do programa
Segundo dados do governo, cerca de 943 mil gestantes e 14,8 milhões crianças e adolescentes são atendidas pelo programa atualmente. A parcela de junho chegou a 21,2 milhões de famílias e custou R$ 15 bilhões para os cofres públicos.
A região com o maior número de beneficiados é o Nordeste, com 9,74 milhões de famílias em 1.794 municípios. O ranking segue com Sudeste (6,32 milhões de famílias em 1.668 municípios); Norte (2,58 milhões em 450 municípios); Sul (1,42 milhão em 1.191 municípios); e Centro-Oeste (1,13 milhão em 466 municípios).