O seu celular pode estar em risco, ao menos se você baixou um aplicativo contaminado! A recente descoberta foi da empresa de cibersegurança ESET, que identificou uma ferramenta com malware ainda disponível na Google Play Store. Veja como ele se chama e o que você deve fazer para proteger os seus dados a partir de agora.
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O aplicativo em questão é o iRecorder – Screen Recorder, que já acumulou mais de 50 mil downloads desde o seu lançamento. Os pesquisadores descobriram que ele era capaz de extrair gravações de áudio dos microfones dos dispositivos dos usuários, incluindo conversas telefônicas privadas. Ele também podia coletar arquivos sensíveis.
Aplicativo contaminado
Uma ferramenta considerada contaminada é aquele que tem um malware, ou seja, um software malicioso projetado para realizar atividades indesejadas e capazes de prejudicar um dispositivo. Às vezes, consegue até mesmo causar dano a toda uma rede na qual ele está instalado.
Esse tipo de aplicativo pode ter sido desenvolvido com a intenção de roubar informações pessoais, infectar outros dispositivos, exibir anúncios intrusivos, controlar remotamente o celular ou realizar outras atividades prejudiciais.
Por isso, o alerta da empresa é tão importante, principalmente diante da quantidade de downloads do aplicativo no Google Play Store. Segundo a ESET, os dados eram enviados para o servidor de comando e controle do invasor, o que deixava os usuários vulneráveis a várias formas de exploração maliciosa.
Mais de 50 mil usuários que o baixaram desde o lançamento, em setembro de 2021, devem ter atenção redobrada ao assunto. As informações deles estão em risco. O app funciona como um grande espião, que prejudica a privacidade.
A empresa acredita que o vírus foi introduzido em uma atualização posterior do aplicativo, na versão 1.3.8, lançada em agosto de 2022. A descoberta ressalta a importância de medidas de segurança mais rigorosas nas lojas de aplicativos. Os usuários também devem conceder as permissões com cautela.
Caso o iRecorder ainda esteja instalado no seu celular, a orientação dos especialistas em segurança é de excluí-lo.