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SBT fora do ar? Justiça toma decisão sobre o futuro do canal

Em processo de recuperação judicial, filial da emissora paulista enfrenta período complicado e luta por manutenção do contrato.



A Rede Tribuna, afiliada do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) no Espírito Santo, atualmente passa por um processo de recuperação judicial. A emissora de Silvio Santos tentou rescindir o contrato com a filial, mas o fim da parceria não foi possível graças a uma decisão da Justiça.

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Na última terça-feira (13), a Justiça Federal do Estado de Pernambuco determinou que o SBT terá que renovar o contrato com a Rede Tribuna, que faz parte do Grupo João Santos. Com a decisão, a parceria de mais de 38 anos deve continuar.

Se o contrato fosse encerrado, o canal só poderia exibir conteúdos produzidos pelo SBT até o dia 1º de julho. Entretanto, o novo acordo é válido por mais cinco anos.

Respeito ao contrato

O Grupo João Santos, dono da afiliada, afirmou que nunca descumpriu nenhuma cláusula do contrato com o SBT, sempre pagou os salários em dia e jamais deixou de honrar seus compromissos. A empresa também anunciou que desde 2020 investiu R$ 3,4 para ampliar o alcance da TV Tribuna no Espírito Santo.

A companhia afirmou ainda que está sob direção de dois profissionais experientes do mercado financeiro e que prevê arrecadação de R$ 1 bilhão em 2023.

“Os novos gestores ressaltam que todos os investimentos acordados com o SBT para que a TV Tribuna continue afiliada à emissora no Espírito Santo serão cumpridos. A decisão da Justiça respalda o compromisso do Grupo João Santos de continuar a produzir jornalismo ético e de credibilidade oferecido aos capixabas há 85 anos”, declarou em nota.

Juiz toma decisão

Os argumentos do Grupo João Santos convenceram o juiz Marcus Vinicius Barbosa de Alencar, da 15ª Vara Cível de Recife, que concedeu a liminar. Segundo ele, não houve qualquer descumprimento contratual por parte da empresa.

Na decisão, o magistrado pontuou que o único motivo pelo qual o SBT deseja encerrar o contrato é o processo de recuperação judicial. Ele determinou que a parceria seja mantida até 2028, sob pena de multa em caso de descumprimento.




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