Muita gente fica curiosa, mas também tem receio de perguntar. É notório que o corte de alguns religiosos chama a atenção até hoje. Não! Se engana quem acha que é coisa que ficou no passado. Estamos falando do corte circular ao redor da cabeça. Saiba de uma vez por que monges católicos usam esse cabelo tão diferente e se surpreenda!
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Qual é a razão para que os monges adotem um cabelo tão diferente?
O corte de cabelo inusitado dos monges católicos, que parece a borda de uma cuia, tem um porquê bastante importante. Ele marca a identificação do homem como um religioso. O cabelo diferente ganha forma numa cerimônia chamada tonsura, tão antiga quanto a própria Igreja Católica.
A tonsura existe desde o século IV, veio da época da Idade Média e permanece com o grupo até hoje. Além disso, pode variar de acordo com a região e com os costumes locais. O motivo é o mesmo: o afastamento definitivo dos homens da vida secular e a entrega total para servir a Deus. O cabelo cortado representa a renúncia à vaidade e a penitência. Então, é a busca da vida humilde e temente a Deus, despida de qualquer tipo de preocupação mundana.
A tonsura se consolidou como um meio de identificação dos monges na sociedade junto às vestimentas. Tem um sentido de afastamento político, mesmo que represente uma posição proeminente no contexto em que se inserem. O corte indicava os limites na participação desses religiosos na vida pública.
A tonsura existe até hoje?
Popular, a cerimônia existe até hoje e se dá de diferentes formas ao redor do universo católico. Há lugares onde se raspa toda a cabeça, mas há outros que deixam os monges com os cabelos compridos.
Em alguns casos, a barba também entra na cerimônia. Há tonsuras onde ela também é toda raspada. Além disso, é importante fazê-la constantemente. Por outro lado, encontramos outras que deixam a barba grande, permitindo que a pessoa apenas apare os fios.