Imagine fazer um passeio caro e raro de submarino, um meio que geralmente é utilizado para fins científicos e militares, e acabar desaparecendo no oceano. Foi isso que aconteceu na segunda-feira (19). A OceanGate, empresa responsável por expedições aos destroços do Titanic, comunicou o desaparecimento de um submarino turístico que estava a caminho do local.
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Até o momento, não se sabe quantas pessoas estavam a bordo. A empresa diz estar buscando todas as opções para garantir o retorno seguro da tripulação.
Os restos do Titanic estão localizados a cerca de 600 km da costa do Canadá. Guardas costeiras dos Estados Unidos e do Canadá estão conduzindo operações de busca e resgate. As autoridades canadenses chegaram a enviar até mesmo uma aeronave militar e um navio para auxiliar na busca.
Ao menos cinco turistas estavam no submarino turístico rumo ao Titanic
Segundo informações das autoridades americanas, havia cinco passageiros a bordo do submarino. Esse é o limite das embarcações submersíveis da OceanGate.
Um dos passageiros desaparecidos é Hamish Harding, cofundador e presidente da Action Aviation. A família pediu orações pelo seu paradeiro. A expedição, que começou na semana passada, tinha previsão de término na próxima quinta-feira. A OceanGate cobra US$ 250 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) por passageiro para participar da expedição aos destroços do Titanic.
O submarino desaparecido, chamado Titan, é uma embarcação submersível que depende de uma plataforma de apoio. Submarinos turísticos permitem que passageiros conheçam o mundo subaquático sem necessidade de serem mergulhadores ou passarem por treinamento especializado. Geralmente, são menores do que os submarinos militares.
Já o Titanic foi um famoso navio transatlântico que naufragou após colidir com um iceberg em 1912. O desastre resultou em mais de 1.500 mortes e trouxe mudanças significativas nas leis e regulamentos de segurança marítima. Os destroços foram encontrados em 1985, a cerca de 650 quilômetros da costa do Canadá.
Vale lembrar que submarinos são projetados para suportar altas pressões e variações de temperatura, mesmo em grandes profundidades. Acidades com submarinos são muito raros, mas geralmente bastante graves, por terem potencial de causar a morte de toda a tripulação por afogamento, explosão ou incêndio. Um exemplo recente é do submarino argentino San Juan, que desapareceu no Atlântico Sul em 2017, com 44 tripulantes a bordo.
