Os aplicativos de bancos são hoje grandes aliados na rotina dos brasileiros, especialmente de quem precisa fazer transações financeiras com frequência. Essas ferramentas evitam que muitas pessoas circulem pelas agências bancárias, já que reúnem diversos serviços na palma da mão.
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Apesar dos benefícios de utilizar as plataformas online das instituições financeiras, também existem alguns pontos negativos a serem considerados. O risco de exposição de dados sensíveis é um deles, senão o principal.
Recorde de downloads
Segundo dados do Bank of America, cerca de 15,4 milhões de downloads de aplicativos de bancos foram realizados em janeiro deste ano, o que indica que o uso desse tipo de ferramenta é uma tendência irreversível. A cada dia, mais e mais clientes preferem resolver suas demandas pela internet.
A pesquisa revela que o Nubank se destacou em número de downloads, com o aplicativo da instituição sendo baixado 2,8 milhões de vezes no período. Também estão na lista o C6 Bank e o Inter, cada um com 1,5 milhão de downloads.
Todo cuidado é pouco
Os especialistas explicam que os problemas relacionados ao aumento do uso desses aplicativos vão além do roubo de dados. “Caso eles [ladrões] acessem dados pessoais, podem, inclusive, sequestrá-los e exigir pagamento por eles, além de uma série de outras complicações, em especial para empresas”, explicou Ubiratan Menezes, executivo de Soluções e Cibersegurança da Viva Security, em entrevista ao portal Terra.
Outra questão é que as ferramentas dos bancos utilizam uma tecnologia chamada de APIs quando há uma transferência de recursos. Em caso de falha no processo, há risco de vazamento de informações e também de prejuízos financeiros.
A recomendação aos usuários é tentar deixar as APIs mais seguras para continuar usando os aplicativos com tranquilidade. A Salt Security, por exemplo, realiza o monitoramento de ameaças de API em tempo real.
Vale pontuar que o mercado já conhece as fragilidades dos aplicativos, o que significa que uma solução mais eficiente deve ser adotada em breve. Enquanto isso, cabe ao usuário acompanhar as transações e utilizar os serviços conforme recomendado pelos bancos para evitar problemas.
