Atenção, motorista: golpe da ‘bomba fantasma’ nos postos faz novas vítimas

Em vídeo, motorista percebe que bomba não libera combustível, mesmo com o gatilho pressionado e com o equipamento indicando saída do líquido.



Já não é novidade para boa parte da população brasileira que uma onda de fraudes de diversos tipos está dominando várias regiões do país. Muitas são criadas para roubar dinheiro das vítimas, usando o nome dos bancos virtuais, contudo ainda há o roubo de dados para realizar mais práticas do tipo. Nem o combustível escapa de um golpe!

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Como já apontado, quem precisa ficar alerta no momento é o condutor brasileiro, que podem ser enganado pelo golpe da bomba fantasma nos postos de combustíveis. Na ação, o cliente acredita que está abastecendo o carro, mas se o processo está sendo feito por uma bomba fantasma, o combustível não chegará ao tanque do automóvel.

Entenda ao longo do texto.

Como funciona o golpe da bomba fantasma?

Recentemente, um vídeo publicado nas redes sociais viralizou ao mostrar como esse tipo de bomba funciona. Em um posto de gasolina, em Goiás, um cliente discute com um frentista ao perceber que o abastecimento não está sendo feito, mesmo com a bomba marcando a saída do combustível e indicando o preço subindo.

Conforme detalha o portal Canaltech, essa ação é um tipo de truque usado pelos postos para fazer com que o cliente pense que está abastecendo, quando, na verdade, nenhum líquido está saindo, mesmo que a bomba apresente o gatilho apertado. No registro, o cliente Douglas Rodrigues pressiona o funcionário a retirar a bomba do bocal, com o gatilho ativado e, dessa forma, ele confirma o que havia suspeitado. Em entrevista ao G1, o consumidor conta que já passou pelo problema três vezes no mesmo estabelecimento e já alertou o gerente do local.

Mas para resolver o problema de vez, Rodrigues decidiu recorrer às instâncias superiores, após conseguir um desconto no valor pago gerado pela situação ao conversar com o gerente. O cliente foi até o Procon do estado, em busca de auxílio.

O superintendente do órgão Levy Rafael Cornélio, visitou o local e solicitou relatório de manutenção das bombas; no entanto, o órgão não soube dizer se algum mecanismo foi utilizado para influenciar na quantidade de combustível que implica no efeito fantasma do equipamento.

Agora, o caso passará a ser investigado pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon). O G1 apontou que outros postos também foram denunciados e são alvos de investigação.




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