Beleza é subjetiva? Não para as Inteligências Artificiais que vivem criando estereótipos

Usuário do Twitter decidiu testar a capacidade da IA de descrever o cidadão típico de 30 nações, e o que se viu foi um debate acalorado.



Você já imaginou se a inteligência artificial pudesse criar o estereótipo de cidadãos de diferentes países? Pois é exatamente isso que aconteceu, e o resultado gerou um verdadeiro alvoroço na web. Um usuário do Twitter, que se identifica como Medeiros, decidiu testar a capacidade da IA de descrever o cidadão típico de 30 nações, e o que se viu foi um debate acalorado sobre diversidade, cultura e a padronização virtual de etnias.

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Descrições para cada país

Ao utilizar o ChatGPT, o internauta obteve descrições interessantes para cada país, com direito a clichês, como o sorriso do brasileiro, que acabou reforçando a ideia do “povo alegre”. Mas as coisas não pararam por aí. Ao lançar os dados na plataforma Midjourney, especificando a câmera Kodak Portra 400 para as fotos, os resultados começaram a surgir.

As imagens geradas pela inteligência artificial rapidamente se espalharam pela rede social, alcançando mais de 2 milhões de usuários. Algumas pessoas elogiaram a iniciativa e até se identificaram com as representações, afirmando terem visto semelhanças com indivíduos que conheciam.

Nem tudo foram elogios, e a polêmica logo tomou conta dos comentários

Internautas levantaram questões importantes sobre a diversidade de etnias e culturas em cada país. Afinal, será justo resumir toda uma nação a um único estereótipo?

Um aspecto destacado por alguns foi a complexidade da identidade brasileira, que é marcada por uma rica mistura de etnias. Como encontrar um único padrão para representar um povo tão diverso? Essa pergunta ecoou entre os comentários, mostrando que a IA ainda tem muito a aprender sobre a complexidade humana.

Além disso, chamou a atenção o fato de que algumas imagens pareciam retratar a mesma pessoa, o que levantou questionamentos sobre a precisão das representações geradas.

A discussão também se estendeu aos padrões de beleza reproduzidos pelas imagens. A maioria delas parecia seguir um estereótipo esbelto de beleza, exceto pela representação dos Estados Unidos, onde a IA gerou a imagem de um homem obeso.

Tudo isso nos faz refletir sobre os limites da inteligência artificial e o quanto ainda precisamos evoluir na compreensão da diversidade. Afinal, somos muito mais do que estereótipos e padrões predefinidos.




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