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Da Vênus à body positive: como os padrões estéticos evoluíram ao longo da história?

Entenda a jornada pela evolução dos padrões estéticos e dos ideais corporais ao longo da história da humanidade.



Ao longo da história, os conceitos de padrão de beleza passaram por transformações, refletindo os gostos e as ideias de cada época. Desde os tempos pré-históricos até os dias atuais, a percepção do que é considerado bonito sofreu uma verdadeira montanha-russa.

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Afinal, como era na pré-história?

Vamos começar pela pré-história, onde as estatuetas de Vênus nos deixaram intrigados. Essas figuras representam mulheres com corpos generosos, cheios de curvas e vida. Alguns arqueólogos sugerem que isso remete à importância da fertilidade e à fartura de alimentos naquela sociedade.

Beleza era um assunto sério na Grécia antiga

Na Grécia antiga, a beleza era um assunto levado muito a sério. Com o surgimento de Atenas como a grande potência, a estética corporal ganhou um lugar de destaque. Porém, nessa época, a beleza era exclusivamente voltada para o corpo masculino. As esculturas e obras de arte celebravam homens fortes e musculosos, enquanto as mulheres acabavam ficando de escanteio.

Ah, a Idade Média…

Um período marcado por influências religiosas e ideais bastante conservadores. Nessa época, tudo o que remetesse ao mundo greco-romano era considerado pagão, inclusive os padrões de beleza. As mulheres eram representadas de forma modesta, com vestidos longos e cabelos cobertos, buscando transmitir uma imagem de pureza. Já os homens, além de lutarem nas guerras, precisavam mostrar que trabalhavam pesado.

Corpo humano volta a ser celebrado na Renascentista

Com a chegada da Renascença, o corpo humano voltou a ser celebrado nas artes. A nudez estava em alta. Os artistas mergulharam de cabeça no estudo da anatomia humana, e tanto homens quanto mulheres foram retratados de forma mais realista e detalhada.

Os tempos dourados de Hollywood

Entre as décadas de 1920 e 1960, a influência do cinema moldou os padrões de beleza ocidentais. Homens como Gregory Peck e Clark Gable eram considerados os galãs do momento, com sua altura imponente, olhar sedutor e estilo impecável. Já as mulheres tinham em Marilyn Monroe a personificação da sensualidade, com curvas exuberantes e um sorriso encantador.

Supermodelos marcaram uma nova era

A chegada das supermodelos marcou uma nova era na indústria da moda. Claudia Schiffer, Gisele Bündchen, Naomi Campbell e outras beldades desfilavam nas passarelas e estampavam capas de revistas. Elas eram altas, magras e tinham cabelos lisos de dar inveja. Eram verdadeiros ícones de beleza, inspirando muita gente a sonhar com passarelas e flashes.

Hoje, estamos vivendo a fase do “body positive”

O “body positive” prega a aceitação e a valorização de todos os tipos de corpos. A revista Sports Illustrated surpreendeu ao apresentar uma modelo “plus size” em sua capa, marcando um importante avanço na luta contra os padrões de beleza inalcançáveis. É hora de celebrar a diversidade e amar nossos corpos, independente de qualquer padrão.

E assim, ao longo dos séculos, os conceitos de beleza se transformaram e continuam em constante evolução. Cada época deixou sua marca e influência, moldando nossa percepção do que é bonito.




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