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Dentes novos: testes com nova medicação serão feitos em humanos

Pesquisadores estudam formas de desenvolver uma medicação para o crescimento de dentes. Resultado de método foi promissor em animais.



Imagina como seria tomar um remédio que simplesmente possibilitasse que novos dentes crescessem? Parece loucura, mas essa poderá ser uma possibilidade no futuro, caso o resultado dos testes de uma equipe japonesa de cientistas sejam positivos. Veja mais informações sobre essa medicação.

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Em 2024, os pesquisadores devem iniciar os estudos clínicos com testes em humanos do primeiro remédio elaborado especialmente para o crescimento de novos dentes. Se as etapas apresentarem os resultados esperados, esse tipo de tratamento dentário poderá se tornar realidade em 2030. Confira mais detalhes ao longo do texto.

Remédio irá revolucionar a área

Em entrevista ao jornal The Mainichi, o pesquisador Katsu Takahashi detalhou que cultivar novos dentes é sonho de muitos profissionais. Os testes em animais revelaram resultados animadores, então a expectativa é que a aplicação em humanos também seja promissora.

De acordo com as informações divulgadas, o remédio servirá para pacientes com anodontia, uma doença que impede que os dentes cresçam, afetando 1% da população mundial. Geralmente, a condição é “solucionada” com o uso de implantes.

Como a medicação funciona?

Os pesquisadores estão estudando sobre o tema desde 2005 e descobriram que roedores, sem um tipo específico de gene, apresentavam mais dentes na boca. A causa dessa ocorrência está relacionada a uma proteína chamada USAG-1, produzida pelo gene em questão, que atua limitando o crescimento dentário.

Desse modo, a equipe se dedicou a estudar maneiras de promover o crescimento dos dentes, interrompendo a ação da proteína. Assim, foi desenvolvido o anticorpo monoclonal que parece ter entregado bons resultados na geração de novos dentes.

O próximo passo que a equipe esperar tomar é realizar os testes em humanos no próximo ano. Nenhuma informação sobre quantidade de voluntários foi revelada, mas é esperado que todo o processo ocorra no Japão. Se tudo der certo, irão em busca da aprovação do uso do remédio em crianças de 2 a 6 anos que tenham anodontia.

Dessa forma, elas terão a chance de receber um tratamento natural.

A expectativa é que o uso do remédio seja expandido para pessoas que perderam os dentes por algum motivo.




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