Atualmente, os celulares se tornaram praticamente uma extensão do corpo humano, pois são utilizados para realizar diversos tipos de tarefas. Apesar disso, o dispositivo móvel não será bem-vindo nas salas de aulas na Holanda. Isso, porque o governo do país anunciou que celulares, tablets e relógios inteligentes serão banidos do ambiente escolar.
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A medida foi anunciada na última terça-feira, 4. Ela pretende ser aplicada a partir do próximo ano. A ação visa reduzir as distrações causadas pelos aparelhos na escola. Entenda melhor ao longo do texto.
Holanda está sendo radical?
De acordo com informações do portal G1, até o momento, a nova lei não irá punir quem desrespeitar a norma, contudo essa regra poderá ser alterada futuramente. Além disso, a determinação entrará em vigor com algumas ressalvas. Por exemplo: o uso dos dispositivos eletrônicos será liberado para aulas específicas de habilidades digitais e para estudantes com necessidades médicas ou deficiências que contam com a ajuda desses aparelhos.
O ministro da Educação da Holanda, Robbert Dijkgraaf, ressaltou que o celular e a sala de aula não são uma combinação interessante. Há pesquisas que mostram como o aparelho pode atrapalhar na concentração dos jovens, impedindo que os estudantes tenham chances de obter um bom aprendizado.
Com a decisão, o governo holandês detalhou que todo o alinhamento das novas normas será feito pelas próprias escolas e, assim, informadas para os professores, estudantes e pais. Ao fim do ano letivo de 2024-2025, a medida passará por uma revisão. Será debatido também se a proibição terá efeitos legais coercitivos.
Outros países estão proibindo o uso de celular na escola
A Holanda não é o único país a adotar essa ação.
Uma semana antes do anúncio do governo holandês, a Finlândia informou que pretende ajustar a legislação para possibilitar a restrição de celulares nas escolas; contudo, a proposta ainda precisar passar pelo parlamento.
Na França, está lei foi aprovada em 2018 e segue proibindo o uso dos celulares em instituições escolares para quem tem menos de 15 anos. Claro, os estudantes não estão recebendo de modo positivo essa aplicação da lei, visto que há uma forte resistência para deixar os aparelhos de lado.
