Entrada zero: NOVIDADE do Minha Casa Minha Vida anima brasileiros

Ministro anuncia possibilidade de entrada zero no Minha Casa, Minha Vida, mas questão depende de acordos com estados e municípios. Entenda!



O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou na quarta-feira (19), que o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida terá uma redução no valor de entrada do imóvel, podendo ter até mesmo entrada a zero, devido ao aumento do subsídio do governo.

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Além disso, as parcelas futuras também devem ficar menores. A mudança visa facilitar o acesso de mais famílias ao programa, pois a principal dificuldade encontrada era o valor da entrada, enquanto muitas pessoas já tinham recursos para pagar as parcelas.

“Nos financiamentos pelo FGTS, fizemos um trabalho para que mais famílias tenham acesso. Nós identificamos que a principal dificuldade que as pessoas tinham era o valor da entrada. As pessoas geralmente já têm o valor da parcela, que é o valor que elas pagam de aluguel. E muita das vezes o aluguel que elas pagam é menor que a parcela que irão pagar. Por isso aumentamos o subsídio do governo federal, que desde 2017 não tinha atualização, e diminuímos as taxas de juros”, disse em entrevista ao programa “Bom dia, Ministro”, da EBC .

No último dia 13, o programa passou por reformulações, incluindo o aumento do subsídio para complementação da compra do imóvel pelo FGTS. O valor máximo do subsídio era de R$ 47.500 e passou para R$ 55.000, levando em consideração fatores populacionais, sociais e de renda. Também houve alterações nas taxas de juros, visando ampliar o alcance do programa.

Minha Casa, Minha Vida com entrada zero dependerá de acordos

O ministro disse estar buscando parcerias com prefeituras e estados para complementar os subsídios e possibilitar não apenas a redução da entrada, mas também a diminuição das parcelas. A intenção é unir esforços para tornar o programa mais acessível.

O “Minha Casa, Minha Vida” é o maior programa de habitação popular do Brasil e já entregou mais de 6 milhões de unidades habitacionais desde sua criação em 2009. Com as ampliações das faixas de renda e dos valores dos imóveis, o objetivo é contratar mais 2 milhões de moradias até 2026.

O financiamento pelo programa permite a aquisição de imóveis novos ou usados e oferece as melhores taxas de juros do mercado, além de descontos no valor da entrada.

Quais são as condições para contratar o MCMV?

O programa oferece diversas opções para aquisição de moradias em áreas urbanas, com prazo de até 35 anos para pagamento. As taxas de juros e descontos variam de acordo com a faixa de renda, o valor do imóvel e sua localização.

  • Para famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.000,00, é possível adquirir um imóvel com taxa de juros nominal de até 4,50% ao ano, ou 4,00% ao ano para cotistas do FGTS.
  • Famílias com renda bruta entre R$ 2.000,01 e R$ 2.640,00 têm acesso a uma taxa de juros nominal de até 4,75% ao ano, ou 4,25% ao ano para cotistas do FGTS.
  • Para famílias com renda bruta entre R$ 2.640,01 e R$ 3.200,00, a taxa de juros nominal pode chegar a 5,25% ao ano, ou 4,75% ao ano para cotistas do FGTS.
  • Famílias com renda bruta entre R$ 3.200,01 e R$ 3.800,00 podem obter um financiamento com taxa de juros nominal de até 6,00% ao ano, ou 5,50% ao ano para cotistas do FGTS.
  • Já para famílias com renda bruta entre R$ 3.800,01 e R$ 4.400,00, a taxa de juros nominal pode chegar a 7,00% ao ano, ou 6,50% ao ano para cotistas do FGTS.
  • No caso de famílias com renda bruta entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00, a taxa de juros nominal é de 8,16% ao ano, ou 7,66% ao ano para cotistas do FGTS. Além disso, é possível obter um desconto de até R$ 55.000,00, considerando fatores sociais, de renda, capacidade de pagamento e características da população local.

O valor máximo do imóvel que pode ser financiado é de R$ 350.000,00.




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