O Desenrola é o novo programa federal lançado pelo Governo, com o intuito de facilitar a renegociação de dívidas de milhares de brasileiros. Lançado no início dessa semana, a primeira fase do programa irá ajudar brasileiros que recebem até R$ 20 mil e possuem dívidas bancárias. Assim, as renegociações serão realizadas diretamente com as instituições financeiras.
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Dessa forma, os maiores bancos do país, incluindo Banco do Brasil e Itaú Unibanco, já anunciaram que aderiram ao programa. No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu uma má notícia para aqueles que possuem seus débitos com uma das maiores fintechs do país: o Nubank.
Nubank irá participar do Desenrola?
Em uma entrevista coletiva dada pelo ministro Haddad na última segunda (17), ele afirmou que ainda havia dúvidas se o Nubank iria realmente participar do novo programa desenhado pelo Governo Federal. “Tem um banco só que estava em dúvida se aderiria ou não, porque tem pouca vantagem no crédito presumido”, esclareceu durante a entrevista.
Dentre as instituições que já confirmaram suas participações na primeira fase do Desenrola, estão: Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Banco do Brasil, Bradesco, Inter e PicPay. Até o momento, o Nubank não deu maiores detalhes sobre sua participação ou recusa na renegociação de dívidas.
Como vai funcionar a primeira fase do Desenrola?
A primeira fase do programa financeiro tem o objetivo de solucionar as dívidas bancárias dos consumidores. Desse modo, a primeira medida a ser implementada pelo programa foi de limpar o nome dos brasileiros que possuem dívidas de até R$ 100 com os bancos. No entanto, a medida não significa que os consumidores estão livres do pagamento das dívidas.
Além disso, as pessoas que recebem mais de R$ 20 mil, determinados como Faixa 2, deverão renegociar suas dívidas diretamente com os bancos participantes. Assim, as instituições irão ofertar condições especiais para o pagamento das dívidas por meio dos seus canais de atendimento.
Por fim, uma nova plataforma será lançada em setembro para que os integrantes da Faixa 1 (até 2 salários mínimos mensais) renegociem suas dívidas por meio de leilão entre as instituições. A medida irá valer para as dívidas de até R$ 5 mil, realizadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.
