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Desenrola Brasil começou: veja como renegociar suas dívidas com bancos

Programa de renegociação de dívidas do governo federal começa hoje para pessoas com renda de até R$ 20 mil.



Começam nesta segunda-feira (17) as operações do Desenrola Brasil, novo programa de renegociação de dívidas do governo federal. As ofertas estão disponíveis para a Faixa 2 do projeto, composta por pessoas com débitos em bancos e renda mensal bruta de até R$ 20 mil.

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Cerca de 30 milhões de pessoas poderão renegociar até R$ 50 bilhões nesta primeira etapa do programa.

Além disso, as instituições financeiras também começam hoje a “perdoar” dívidas de até R$ 100. Essa foi a condição do governo para selecionar os bancos interessados em participar do Desenrola Brasil: eles devem garantir o nome limpo a quem tem débitos de pequeno valor.

Cerca de 1,5 milhão de pessoas devem recuperar o acesso ao crédito após terem seus CPFs removidos das listas de órgãos de proteção, como SPC e Serasa. A etapa vai até o dia 28 de julho, mas não isenta o cidadão de pagar o que deve posteriormente.

Como participar do programa

O devedor interessado precisa apenas acessar o site, aplicativo ou demais plataformas de atendimento do banco credor para fazer a negociação, sem necessidade de cadastro prévio. Confira a lista de instituições financeiras que já confirmaram sua participação e o site de cada uma delas:

Em setembro, começam as negociações para a Faixa 1 do programa, composta por pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscrição no CadÚnico Único (Cadúnico), além de dívidas de até R$ 5 mil. No caso desse grupo, as contas de consumo (água, luz e telefone), de varejo e bancárias precisam ter sido negativadas até 31 de dezembro de 2022.

Para assegurar maiores descontos nos débitos e taxas de juros mais baixas aos clientes, o governo vai oferecer garantia aos bancos participantes. Já na Faixa 2, as instituições vão ganhar incentivos para aumentar a oferta de crédito.

O pagamento poderá ser feito em até 60 meses, sem entrada, com taxa de juros de 1,99% ao mês e carência de 30 dias para a primeira parcela. Será possível quitar as parcelas via débito em conta, boleto bancário e Pix.

As negociações serão feitas pelo celular, em uma plataforma do governo que ainda está em fase de desenvolvimento. Em caso de não pagamento, o banco poderá realizar uma nova negativação.




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