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Imposto do pecado? Entenda de vez a reforma tributária aprovada na Câmara

Medida da reforma tributária quer tornar o sistema mais eficiente e menos burocrático. Entenda o que pode mudar para os brasileiros.



A aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados representa uma proposta de mudanças significativas no sistema tributário brasileiro. O principal objetivo é criar uma simplificação dos impostos, substituindo cinco tributos por um novo imposto sobre bens e serviços que, é claro, é conhecido como Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

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Essa medida quer tornar o sistema tributário mais eficiente e menos burocrático. O texto da reforma agora segue para análise do Senado, onde serão discutidos os detalhes e possíveis ajustes na proposta. Além da simplificação dos impostos, a proposta inclui a criação de uma nova taxa, o chamado Imposto Seletivo Federal.

Reforma tributária

O imposto recebeu o apelido de “imposto do pecado” e será aplicado em produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, com o objetivo de desestimular o consumo desses itens.

A ideia é polêmica e divide a opinião de muitos brasileiros. Apesar da aprovação, ainda não foram definidos quais produtos serão taxados pelo Imposto Seletivo Federal. A regulamentação dependerá de uma lei específica, mas é possível que agrotóxicos e armamentos estejam entre os itens incluídos.

A estimativa é que a substituição dos impostos sobre o consumo pelo novo IBS resulte em uma alíquota em torno de 25%; contudo, alguns setores terão uma alíquota reduzida de 50% em relação ao padrão, especialmente nas áreas de educação, saúde, medicamentos, transporte público e produtos agropecuários.

Vale ressaltar que medicamentos e serviços de educação do programa Universidade para Todos (Prouni) serão 100% isentos. As mudanças propostas na reforma tributária podem impactar significativamente o cenário econômico e a vida dos brasileiros.

Agora, é importante aguardar a análise no Senado e a definição final dos detalhes para entender as consequências práticas dessas mudanças. O debate deverá abordar diferentes pontos de vista e buscar o equilíbrio entre os interesses do governo, dos setores produtivos e da sociedade em geral.




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