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Metal recém-descoberto se regenera e deve mudar tudo na engenharia

Pesquisa revela que metais podem se reagrupar, o que promete uma maior durabilidade e até reaproveitamento em processos industriais.



Os metais são elementos notáveis, conhecidos por suas diversas características marcantes, como brilho, resistência, condutividade térmica e elétrica. Essas propriedades tornam os metais extremamente versáteis e essenciais na indústria, onde são amplamente aplicados em variados processos.

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Recentemente, uma pesquisa realizada pela Sandia National Laboratories e Texas A&M University levantou um resultado realmente inesperado. Durante os testes de resistência, um metal foi submetido à pressão de repetidos movimentos, resultando em pequenas rachaduras, conhecidas como danos de fadiga. O que não era esperado era que, após algum tempo de experimento, o metal começasse a se regenerar em proporções minúsculas.

Essa descoberta pode trazer avanços significativos no ramo da engenharia e proporcionar uma maior durabilidade e reaproveitamento destes materiais. Embora seja uma descoberta recente, uma que ainda requer muitos testes e estudos, os especialistas estão animados e esperançosos com a novidade. Confira mais detalhes.

A Teoria já era discutida existia desde 2013

Em 2013, o pesquisador Michael Demkowicz começou a desafiar a teoria convencional dos materiais ao publicar uma nova perspectiva. Essa teoria foi fundamentada em descobertas obtidas a partir de simulações computacionais.

Elas apontavam que, sob determinadas condições, os metais teriam a capacidade de soldar as rachaduras resultantes do desgaste. Essa ideia inovadora abriu caminho para uma compreensão mais profunda sobre as propriedades dos metais e lançou as bases para a recente descoberta da ‘autocura” dos metais, que ocorreu pela primeira vez durante esses testes de resistência realizados este ano.

Como a autocura em metais é possível?

Uma das explicações estudadas está relacionada ao fenômeno conhecido como “soldagem a frio”, onde superfícies metálicas se aproximam o suficiente para que os seus átomos se interliguem. Esse processo é provável de ocorrer em ambientes de vácuo e com metais puros.

Ainda não se sabe se ele poderá ser reproduzido em metais convencionais ou em ambientes mais comuns.

Se essa habilidade puder ser compreendida e controlada, deverá abrir portas para inovações significativas em diversas áreas, tornando os metais ainda mais versáteis e resistentes. Claro, é necessário aprofundar a pesquisa para desvendar os mecanismos por trás dessa regeneração e para explorar as aplicações práticas no cotidiano.




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