Minha Casa, Minha Vida: novas regras do programa começam a valer no dia 7 de julho

As mudanças incluem redução na taxa de juros, aumento no valor máximo dos imóveis e acréscimo do subsídio do governo.



O Minha Casa, Minha Vida terá novas regras a partir do dia 7 de julho, confirmou a Caixa Econômica Federal, banco operador do programa habitacional. As alterações foram aprovadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no último mês.

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As principais mudanças são o aumento no subsídio oferecido pelo governo, o corte nas taxas de juros e o acréscimo no valor máximo dos imóveis financiados, que agora podem custar até R$ 350 mil. Também houve atualização nas faixas de renda que dão acesso aos financiamentos.

Principais mudanças

A partir do fim desta semana, todas as negociações feitas nas agências ou correspondentes da Caixa serão baseadas nas novas condições. Veja quais foram as principais mudanças:

Faixa de renda

Os beneficiários que desejam financiar um imóvel são divididos em três faixas de renda, cada uma com taxas e benefícios diferentes. Confira os novos valores:

  • Faixa 1: renda de até R$ 2.640 mensais;
  • Faixa 2: renda de R$ 2.640,01 a R$ 4.400 mensais;
  • Faixa 3: renda de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 mensais.

Subsídio

O subsídio, parte do financiamento que é quitada pelo governo federal com recursos da União, agora pode chegar a 95% do valor total para as famílias de renda mais baixa. O teto do subsídio oferecido na entrada do imóvel aumentou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil nas faixas 1 e 2, a primeira revisão desde 2017.

Taxa de juros

O juro máximo cobrado das famílias com renda de até R$ 2 mil caiu de 4,25% para 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste. Para contratos fechados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, a taxa foi de 4,5% para 4,25% ao ano.

Teto

Os imóveis disponíveis para financiamento na faixa 3 (renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil) podem custar até R$ 350 mil. O teto (limite máximo) anterior era de R$ 264 mil. Já o texto para as faixas 1 e 2 varia entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, conforme a localidade do país.

Novas contratações

O governo estima que as atualizações devem gerar 57 mil novas contratações na faixa 3 do Minha Casa Minha Vida, boa parte delas ainda em 2023. Para famílias com renda de R$ 3,3 mil, os financiamentos devem crescer cerca de 12%, para 330 mil unidades.

O orçamento do programa habitacional neste ano é de R$ 9,5 bilhões, com meta de atendimento de até 2 milhões de famílias até 2026.

Além do modelo já conhecido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sinalizado que pode ampliar o Minha Casa, Minha Vida para brasileiros com renda de até R$ 12 mil. “Precisamos fazer o Minha Casa, Minha Vida para a classe média. O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil esse cara também quer ter uma casa e esse cara quer ter uma casa melhor”, afirmou o petista.




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