Se você segue Mark Zuckerberg nas redes sociais pode ter se deparado com uma foto recente em que o CEO da Meta aparece em família, mas com emojis escondendo o rosto das filhinhas mais velhas. Pode até causar um burburinho, mas veja bem, especialistas mostram por que é uma boa ideia seguir o exemplo do chefão do Instagram, Facebook e WhatsApp e proteger a privacidade dos seus pequenos.
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Na era da internet, compartilhar fotos e vídeos é uma festa, mas todo mundo sabe que tem que ter cuidado, certo? Ainda mais quando se trata de crianças e adolescentes. Os perrengues que isso pode causar são vários, entre eles:
- Riscos de crimes virtuais;
- Falsificação;
- Golpes;
- Exploração comercial indevida.
Outra questão que faz toda a diferença é o consentimento. É preciso pensar duas vezes antes de postar a vida dos baixinhos na rede. Yasmin Curzi, advogada e pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio, diz que as imagens só deveriam aparecer se todo mundo está de acordo com a ideia.
Essa prática já ganhou até nome. Chama-se: “Sharenting”, a mistura de “share” (compartilhar) com “parenting” (paternidade), e olha, essa moda de expor demais os filhos na web pode causar uns efeitos colaterais, entre eles:
- Superexposição;
- Trabalho infantil;
- Questões de autoestima e saúde mental;
- Perigos reais para segurança física.
Mas calma! A missão aqui não é te assustar. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Estatuto da Criança e do Adolescente estão aí para dar um apoio. O importante é todo mundo entender a importância de proteger nossos pequenos no mundo virtual. De acordo com a coordenadora do programa Criança e Consumo do Instituto Alana, Maria Mello, “é dever da família, do Estado e sociedade proteger as crianças e adolescentes”.