O uso de açúcar ou adoçante costuma gerar dúvidas e incertezas, levando as pessoas a buscarem informações mais detalhadas sobre o assunto. Nesse contexto, é fundamental explorar o tema, compreendendo suas diferentes opções e avaliando sua viabilidade para consumo.
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Para nos auxiliar nessa jornada, contamos com os conhecimentos da Dra. Aline David, Nutricionista e Doutora em Ciências pela USP. Ela explica que os adoçantes são aditivos alimentares amplamente pesquisados, passando por uma rigorosa avaliação de risco e segurança com base em diversos estudos científicos validados por órgãos regulatórios nacionais e internacionais.
Diferentes tipos de adoçantes
Existem diferentes tipos de adoçantes, com características distintas de sabor, estabilidade térmica e classificação como natural ou artificial. No Brasil, encontramos o acesulfame de potássio, aspartame, ciclamato, sacarina, esteviosídeo e os polióis, como o xilitol, maltitol e eritritol.
Esses adoçantes podem ser adicionados a uma variedade de alimentos, como refrigerantes, pastilhas, sobremesas e iogurtes, além de poderem ser utilizados para adoçar produtos feitos em casa.
Embora muitas pessoas incorporem a substância em sua rotina diária, aliando-os a estratégias de emagrecimento, é importante destacar que eles não possuem propriedades específicas para a redução de gordura corporal.
No entanto, podem ser úteis ao contribuir para a restrição calórica, uma vez que possuem baixo teor calórico. Assim, para aqueles que têm um paladar mais adocicado, o uso de adoçantes pode facilitar o processo de reeducação alimentar.
Conforme explica a Dra. David, um estudo recente da OMS revelou que os adoçantes não alteram a glicemia em indivíduos com diabetes mellitus e, portanto, podem ser utilizados como substitutos do açúcar. Porém, é fundamental que a alimentação diária seja ajustada para alcançar um controle glicêmico adequado.
Casos em que é importante exercer cautela
É importante ter cautela no consumo de adoçantes durante a gravidez, uma vez que alguns podem ultrapassar a barreira placentária e chegar ao feto. A sacarina e o ciclamato devem ser evitados por gestantes.
Além disso, é necessário ter precaução em relação aos pacientes com hipertensão, visto que alguns adoçantes contêm sódio em sua composição. O consumo deve ser feito dentro dos limites diários recomendados para o sódio, que geralmente é de até 2000 mg.
É válido mencionar que o uso de adoçantes à base de poliol, como o xilitol, pode potencializar a formação de gases e cólicas intestinais, o que pode ser desconfortável para pessoas que sofrem com a síndrome do intestino irritável.