A primeira metade de julho terminou com alta no preço médio da gasolina em todo o país. Na média nacional, o combustível ficou 5,08% mais caro em comparação a junho, passando para R$ 5,79 o litro entre os dias 1º a 14 deste mês.
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Os dados são do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), pesquisa realizada pela Edenred Brasil em centenas de postos de combustível de todo o país. Os valores são apurados para formar uma média nacional, regional e estadual.
“Os aumentos expressivos identificados no preço repassado ao consumidor refletem especialmente o retorno da cobrança dos impostos sobre o combustível”, explica Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Recortes de preço
Houve aumento em todas as regiões brasileiras no período, com o Nordeste ficando no pódio após fechar a primeira quinzena com a maior alta percentual. Na região, a gasolina subiu 5,73% no período, sendo vendida a R$ 5,90 o litro.
O levantamento mostra que o preço médio mais alto por região está no Norte (R$ 6,15), enquanto o Sudeste tem o mais baixo (R$ 5,66).
Os acréscimos foram superiores a 2% em todos os estados e também no Distrito Federal. O destaque vai para a Bahia, onde a alta chegou a 7,09%, para R$ 5,89 o litro. Já a média mais expressiva é a de Roraima, onde a gasolina foi vendida a R$ 6,74 o litro.
O estado com o preço médio mais baixo do país é a Paraíba. Lá, o litro do combustível saiu por R$ 5,57 no período da pesquisa.
Etanol
O preço do etanol subiu 3,84%, chegando a R$ 4,1 na primeira quinzena. O aumento médio ultrapassou 3% em todas as regiões, e mais uma vez o Nordeste ficou em primeiro lugar entre os maiores avanços após alta de 4,43% (R$ 4,71).
Entre os estados brasileiros, somente o Acre teve queda no preço do etanol.
“No período, o etanol, quando comparado a gasolina, foi considerado o combustível mais vantajoso para abastecimento apenas em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e no Distrito Federal. O etanol é considerado ecologicamente mais viável, por ser capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, completa Pina.