Em termos tecnológicos, estamos vivendo o melhor momento possível. Por mais que tenhamos expectativas enormes sobre o que vem aí, podemos já estar entrando numa nova fase: a da computação quântica. Surpreendentemente, o Google desenvolveu um computador quântico com o poder de executar cálculos complexos em meros momentos, que em comparação, os supercomputadores atuais levariam 47,2 anos para processar.
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O que é computação quântica?
Apesar do desconhecimento da computação quântica, é bem provável que você já tenha escutado falar sobre a física quântica.
Bom, em suma, a computação quântica é um campo que compreende aspectos da ciência computação, da física e da matemática e que usufrui da mecânica quântica para solucionar problemas complexos que nem mesmo os computadores tradicionais não conseguem lidar com rapidez.
Lembre-se: essa é uma explicação simplificada para que todos consigam ter uma maior noção do que se trata.
É dito que tais máquinas podem conseguir combater as mudanças climáticas e criar medicamentos inovadores. Porém, simultaneamente, falando de seus riscos, é citado que elas podem minar os sistemas de segurança de criptografia que conhecemos.
Característica do computador quântico do Google
Sua nova invenção, o processador quântico Sycamore, acompanha os incríveis 70 qubits. Para fins de comparação, é um salto enorme em comparação aos 53 qubits de sua versão anterior. Como resultado, o novo processador é aproximadamente 241 milhões de vezes mais robusto que o modelo anterior.
Os pesquisadores comentam que o Frontier, o supercomputador líder mundial, levaria 6,18 segundos para corresponder a um cálculo do computador de 53 qubits do Google de 2019. Agora, ele levaria 47,2 anos para corresponder ao mais recente modelo.
Aos nerds de plantão, acontece que, as máquinas tradicionais até mesmo o Frontier, um supercomputador, elas operam na linguagem do código binário, sendo limitados a uma realidade de dois estados de zeros e uns. Por outro lado, os computadores quânticos operam em bits quânticos, referidos como qubits, que podem existir em um estado de zero, um ou em ambos ao mesmo tempo.
