Atualmente, o documento que regulamenta o trabalho no Brasil, além de definir todas as normas acerca do funcionamento das relações de trabalho, é a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ele concede uma série de direitos trabalhistas, incluindo a participação no Programa de Integração Social (PIS).
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O PIS funciona a partir de um número usado para identificar os trabalhadores, que serve para realizar consultas e saques, além de para o recolhimento de benefícios vinculados à carteira de trabalho, como o abono salarial. Infelizmente, poucas pessoas sabem como consultar esse número. Confira como acessar ao longo do texto.
Número permite consulta a direito do trabalhador
Conforme informações do portal da Serasa, esse processo pode ser feito pelo número do CPF e no site Meu INSS. O primeiro passo é acessar a página do Meu INSS e digitar o CPF, caso já tenha um cadastro. Ao entrar, o sistema vai solicitar uma integração com o Gov.br, um sistema que reúne todas as informações sobre o cidadão.
Desse modo, a pessoa informará a senha do cadastro e, em seguida, poderá ver todos os dados relacionados a ela, incluindo o número do NIT/PIS. Agora, se o cidadão não for cadastrado, vai precisar realizar o processo preenchendo os dados solicitados, como data de nascimento, telefone e e-mail. Desta forma, o próprio sistema vai elaborar uma senha automaticamente. Sendo assim, é preciso anotá-la e depois entrar novamente na plataforma.
Após esse processo, o usuário poderá trocar os números para a senha que preferir e realizar login quando desejar. Outra forma simples de saber o número do PIS é consultando a carteira de trabalho. A informação aparece tanto na versão física quanto na digital. Fica na seção de identificação do trabalhador.
Agora que consultei meu PIS, como receber o valor?
Para receber o abono, é importante seguir alguns critérios.
Ele é concedido para trabalhadores de baixa renda que trabalharam de carteira assinada e receberam até dois salários mínimos durante o ano-base. Também é importante ter cadastro no PIS pelo período mínimo de cinco anos, além de manter os dados corretos na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.
Os lotes de pagamentos são repassados pela Caixa Econômica Federal, de acordo com um cronograma.