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10 maiores escândalos de proibições de marcas já realizados pela Anvisa

Ao longo dos anos, a Anvisa tomou medidas drásticas proibindo diversas marcas de operar devido a questões de saúde pública.



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável pela regulamentação, controle e supervisão de produtos e serviços que envolvem riscos à saúde pública no Brasil. Ao longo de sua atuação, diversos escândalos envolvendo marcas e produtos de grande circulação no mercado chamaram a atenção do público e da mídia.

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Vamos relembrar dez dos mais notórios casos:

1- Leite contaminado (2007): um dos maiores escândalos envolvendo a segurança alimentar no Brasil veio à tona quando as marcas Parmalat, Calu e Centenário tiveram lotes de suas bebidas longa vida interditados pela Anvisa. A razão para essa ação drástica foi a descoberta de substâncias perigosas nos produtos, mais especificamente soda cáustica e água oxigenada.

2- Kinder Ovo (2011): o brinquedo interno dos chocolates Kinder Ovo, da Ferrero, foi temporariamente proibido por não estar em conformidade com normas de segurança para brinquedos, representando um risco de asfixia para crianças.

3- Noz-da-Índia (2017): usada como emagrecedor, a noz-da-Índia causou polêmica devido a relatos de intoxicações e até mortes. A venda e distribuição da substância foram proibidas pela Anvisa.

4- Azeites Falsificados (2019): em uma ampla operação, a Anvisa identificou diversos azeites de oliva que estavam sendo vendidos como “extra virgem”, mas que, na verdade, eram compostos por óleos de menor qualidade. Marcas populares estavam entre as adulteradas.

5- Clareadores dentais com peróxido (2013): a Anvisa proibiu a venda de clareadores dentais com concentração de peróxido de hidrogênio acima de 3% sem prescrição odontológica. Produtos populares com concentrações mais altas foram retirados das prateleiras por representarem riscos à saúde.

6- Próteses Mamárias PIP (2012): após escândalos internacionais, a Anvisa suspendeu a importação, distribuição, comercialização e uso das próteses mamárias da marca francesa PIP. Os produtos eram feitos com silicone industrial, inadequado para uso médico.

7- Cápsulas de Chá Verde (2015): suplementos alimentares que continham extrato de chá verde foram proibidos pela Anvisa após relatos de problemas hepáticos associados ao consumo desses produtos.

8- Cosméticos com formol (2007): em um dos escândalos mais notórios, diversos salões de beleza usavam produtos alisantes contendo formol em concentrações acima do permitido. A exposição excessiva a essa substância é considerada cancerígena.

9- Todos os alimentos da marca Fugini (2023): em março desde ano a Anvisa suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição e o uso de todos os alimentos da marca Fugini. A medida era válida apenas para os produtos em estoque na empresa, incluindo molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos, como maioneses e mostardas. A venda e fabricação foi liberada pela agência no mês seguinte.

10- Extrato de tomate (2016): naquele ano, a Anvisa proibiu a venda e a distribuição de quatro lotes de extrato de tomate de cinco marcas conhecidas. A decisão de aplicar restrições foi baseada em análises que identificaram a presença de substâncias estranhas, especificamente pelos de roedor, em quantidades acima do limite máximo de tolerância estabelecido pelas normas vigentes.

Estes episódios servem como lembrete da importância de órgãos reguladores no controle e supervisão de produtos e serviços. A atuação da Anvisa é essencial para garantir que consumidores tenham acesso a produtos seguros e de qualidade, evitando riscos à saúde pública.

Fugini se posiciona

Por meio da assessoria de imprensa, a Fugini afirmou que “desde abril, a Anvisa autorizou a empresa a retomar integralmente suas operações, após uma nova inspeção na unidade de Monte Alto (SP). De acordo com o órgão, todas as recomendações para a alteração de alguns processos e procedimentos foram acatadas e as ações corretivas concluídas com sucesso. Sendo assim, a empresa está, há mais de cinco meses, autorizada a comercializar toda a sua linha de produtos, com exceção de um lote específico de Maionese.”

A empresa ainda complementou sobre a questão do bolor em embalagens de sachê:

“Gostaríamos de esclarecer que a produção, enchimento e fechamento da embalagem sachê é totalmente automatizada. Em relação ao aparecimento de focos de bolor nesses recipientes, embalagens fechadas de molho de tomate, a empresa informa que a provável causa é o aparecimento de um micro furo (imperceptível ao olho nu) na embalagem devido ao manuseio incorreto em transporte e/ou no armazenamento nos pontos de distribuição. Por não conter conservantes, a entrada de ar pelo micro furo pode causar a contaminação do produto e, consequentemente, o surgimento do bolor. Esse fato também pode ocorrer pelo armazenamento por período incorreto na geladeira, após a abertura da embalagem – neste caso, o consumo deve ser realizado em até um dia.”

Por fim, afirmou que “é importante ressaltar que a Fugini sempre cumpriu com todas as obrigações sociais, legais, trabalhistas, fiscais e tributárias, além de respeitar o compromisso de entregar qualidade, saudabilidade e sabor em seus produtos“.




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