6 áreas com maior risco de burnout. Quem disse? A Inteligência Artificial

Startup utilizou a Inteligência Artificial para compreender quais setores corporativos estão sendo mais impactados por esse fenômeno moderno.



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, é difícil escapar do espectro do burnout, a síndrome do esgotamento profissional que pode lançar uma sombra sobre todas as áreas da vida. Afinal, quem não sentiu a pressão crescente, os prazos apertados e a constante necessidade de estar “ligado” mesmo quando deveria estar desconectado?

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Com a ascensão dessa preocupação generalizada, especialmente agravada pelos desafios trazidos pela pandemia, uma startup mineira chamada Way Minder resolveu investigar mais a fundo. Eles empregaram a poderosa Inteligência Artificial (IA) para compreender quais setores corporativos estão sendo mais impactados por esse fenômeno moderno.

Imagine só: se a IA pode fazer carros autônomos e prever o clima, por que não utilizar seu poder para entender os limites humanos?

Pergunte a si mesmo: em qual área você acredita que o burnout está mais presente? Seria o Recursos Humanos, tentando equilibrar as demandas dos funcionários e as necessidades da empresa? Ou talvez as Vendas, onde a pressão para atingir metas pode se tornar sufocante? E quanto ao campo da Educação, onde os educadores se esforçam para moldar mentes jovens enquanto lidam com um sistema em constante mudança?

O estudo da Way Minder, realizado através de sua IA “Eliis”, conversou com mais de 600 funcionários de 17 organizações e identificou as seis áreas mais atingidas pelo burnout no Brasil. Aqui está o que eles descobriram:

  • RH: 43 pontos;
  • Vendas: 42,11 pontos;
  • Educação: 42,1 pontos;
  • Liderança: 40,43 pontos;
  • Administrativo: 38,38 pontos;
  • TI: 36,61 pontos.

Esses números são mais do que apenas estatísticas. São indicativos de como o desgaste pode variar em diferentes contextos corporativos, criando uma imagem mais clara do que precisa ser abordado.

Como essas informações foram obtidas?

Você pode estar se perguntando: como eles conseguiram essas informações? É aí que a tecnologia realmente brilha. A Way Minder utilizou sua IA para criar um bate-papo envolvente e dinâmico, permitindo que os funcionários se expressassem de maneira mais natural. Isso é especialmente benéfico para executivos, como aqueles de nível C, que muitas vezes preferem uma abordagem mais interativa.

E tem mais: os dados também lançaram luz sobre como diferentes líderes e gerações lidam com o burnout. CEOs, diretores e sócios parecem estar enfrentando o fardo mais pesado, enquanto líderes da Geração X mostram pontuações particularmente elevadas.

No entanto, tudo isso não significa que estamos fadados a ser vítimas do burnout. A pesquisa também oferece um roteiro para a prevenção e o tratamento. A psicóloga Larissa Fonseca destaca a importância da psicoterapia, atividades físicas, higiene do sono e mindfulness como partes essenciais da solução. Ela explica que:

“Tudo depende do grau de intensidade do transtorno relacionado e os sintomas do quadro. A terapia pode ajudar certamente, mas precisa estar alinhada com outras medidas como, uma atividade física, a higiene do sono, mindfulness e uma alimentação saudável. O ser humano para ter saúde precisa ter saúde mental e isso é ter equilíbrio.”




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